Nesta segunda-feira (22/11), a escritora britânica J. K. Rowling, autora da saga Harry Potter, revelou que recebeu ameaças de morte na última sexta (19) de ativistas dos direitos dos transexuais que a acusam de transfobia.
"Na última sexta, o endereço da minha família foi publicado no Twitter por três ativistas que se fotografaram em frente à nossa casa, posicionando-se cuidadosamente para garantir que nosso endereço ficasse visível", explicou ela pelo Twitter.
Na sequência, ela agradece às pessoas que denunciaram a publicação e à polícia escocesa, e ainda pede para que todos que compartilharam a foto, mesmo que condenando as ações do grupo, apagassem.
"Já recebi tantas ameaças de morte que poderia colocá-las de papel de parede, e ainda não parei de falar. Talvez -- e só estou jogando isso no ar -- a melhor forma de provar que seu movimento não é uma ameaça às mulheres seja parar de nos assediar, ameaçar e stalkear", concluiu a escritora.
A polícia escocesa afirmou que o caso está sob investigação, segundo a AFP. Rowling acusa as três ativistas de terem feito isso para impedi-la de defender os diretos das mulheres com base no sexo biológico.
No ano passado, a escritora compartilhou um texto ironizando a frase "pessoas que menstruam". "Tenho certeza de que costumava haver uma palavra para essas pessoas. Que alguém me ajude", escreveu ela.
Internautas e ativistas então responderam que homens transgêneros também podem menstruar e que há mulheres trans que não o fazem.
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