Morte de Marília Mendonça

Irmãs do copiloto do avião em que Marília Mendonça estava lamentam morte: 'Herói'

Tarciso Pessoa Viana tinha 37 anos e foi homenageado por meio das redes sociais

Estado de Minas
postado em 06/11/2021 01:37 / atualizado em 06/11/2021 11:50
 (crédito: Reprodução/Instagram)
(crédito: Reprodução/Instagram)

A morte do copiloto do avião que transportava a cantora Marília Mendonça até Caratinga, Tarciso Pessoa Viana, foi lamentada pelas irmãs do profissional. Tarciso, que tinha 37 anos, foi classificado como "herói". Além dele e da artista, mais três pessoas perderam a vida na tragédia no Vale do Rio Doce na tarde desta sexta-feira (5/11).

Nadia Viana desabafou nas redes sociais. Uma das irmãs de Tarciso pediu forças para superar o momento difícil e disse que ele tentou de tudo para salvar a vida de todos no avião.

"Ô meu Deus, o meu irmãozinho, só queria ele de volta. Nos dê força. Você foi um herói, tentou de tudo. Meu piloto preferido", publicou Nadia.


Tarciso também foi homenageado pela outra irmã, Tarciso também foi homenageado pela outra irmã, Nagila do Vale. Nagila disse ter recebido a notícia da morte do copiloto por meio da empresa em que ele trabalhava. "Seu irmão foi um herói. Ele deu a vida, tentou de tudo. A prova está aí, a aeronave não se estraçalhou", teria dito um representante da companhia.

 
 
 
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Além de Marília Mendonça e Tarciso Viana, morreu o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho, que a acompanhava na maioria das viagens de avião por todo o país. Outra vítima foi o produtor Henrique Ribeiro, também conhecido como Henrique Bahia, que foi também produtor do cantor Cristiano Araújo, morto em um acidente de carro em junho de 2015. Os bombeiros informaram a identificação do piloto, Geraldo Martins de Medeiros.

Experientes


Horas depois do acidente, a PEC Táxi Aéreo, proprietária do avião, se manifestou por meio de uma rede social e lamentou o acidente, bem como as cinco mortes causadas pela queda do avião. Na nota, a empresa disse que o piloto e o copiloto eram experientes e que tinham todos os treinamentos atualizados. A companhia também informou que a aeronave envolvida na tragédia estava "plenamente aeronavegável", com homologação na Anac.

A empresa disse que acionou as autoridades competentes para o resgate assim que soube da queda do voo. Em relação às causas do acidente, a PEC evitou entrar em detalhes, dizendo que os motivos são "incertos" e que serão devidamente apurados pelas autoridades aeronáuticas. "A PEC se coloca à disposição das autoridades e prestará os devidos auxílios aos familiares das vítimas", afirmou, em nota, se solidarizando com os amigos e entes dos mortos no acidente.

Aeronave

O avião, de prefixo PT-ONJ, pertence à PEC Táxi Aéreo, sediada em Goiânia. Trata-se de um King Air C90A, com capacidade para seis passageiros. A aeronave, que é turboélice, foi fabricada em 1984 e tinha autorização para operar em regime de fretamento, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O acidente será investigado pelo Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 3). Os investigadores saíram do Rio de Janeiro. O órgão é ligado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).

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