Cinema

Wagner Moura declara voto em Lula, ao lançar filme sobre Marighella

Num contexto de futura revalidação da democracia, Wagner Moura garante o interesse em eleger "o presidente mais importante da história do Brasil"

À frente de uma corrente de pré-lançamentos do filme Marighella, exibido há dois anos no Festival de Berlim, o ator e agora cineasta Wagner Moura aproveitou a visibilidade com o filme para externar
posicionamentos políticos. Numa entrevista concedida ao jornal Folha de São Paulo, o artista declarou que, mesmo com restrições, votaria no ex-presidente Lula, caso as eleições fossem hoje.

Na vitória do atual presidente Bolsonaro, Moura percebe o reflexo do país com autoritarismo, violência e racismo. Claro, que na conjuntura pesaram elogios para o país potente de "originalidade, beleza e diversidade", e do qual muitas vezes se vê afastado por participações em produções no exterior.

Wagner aproveitou a ocasião da entrevista para reiterar a admiração por Lula, "o presidente mais importante da história do Brasil". Às vésperas do Dia da Democracia (na próxima segunda, 26/10), o ator defendeu o retorno "da saúde da democracia, independentemente de quem seja o próximo presidente
do Brasil", sublinhando retrocessos recentes em muitas instâncias. A cinebiografia do guerrilheiro Carlos Marighella, vale lembrar, chegará aos cinemas no dia 4 de novembro.

Ricardo Stuckert/EFE - Wagner Moura e Lula em 2008, após o filme Tropa de Elite ganhar prêmio de melhor filme no 58° Festival Internacional de Cinema de Berlim. Na foto, à direita, o diretor do filme José Padilha

Saiba Mais