Com a promessa de um fim, apontado para o ano de 2022, quando estreará Halloween ends, a saga do serial killer Michael Myers tem um novo capítulo incorporado, a partir de hoje, com a estreia de Halloween kills. O blockbuster estrelado por Jamie Lee Curtis, na última incursão pelas telas, faturou US$ 256 milhões nas bilheterias. Quem não gosta de ter medo no escurinho do cinema, pode recorrer à série de outras estreias integradas à programação na telona.
Corroteirista de A comédia divina, Caroline Fioratti comanda a dupla Cacau Protásio e Ary França, no novo filme que assina: Amarração do amor. Enquanto Cacau defende a personagem Regina, uma mãe de santo dedicada integralmente ao terreiro; Ary França dá vida a Samuel, um dedicado pai de origem judaica, em algo descontente do relacionamento da filha Bebel (Samya Pascotto) com Lucas (Bruno Suzano), o filho de Regina. A comédia criada por Caroline Fioratti examina exatamente a capacidade de aceitação da felicidade dos filhos de Samuel e Regina.
Buscando a felicidade de um filho (do qual nem é parente), Christine é a protagonista de Sob as escadas de Paris, outra estreia nos cinemas. O drama comandado por Claus Drexel é estrelado pelo menino Mahamadou Yaffa. Suli (o personagem dele) é abalado não apenas pela incompreensão num país estrangeiro, mas vê tudo agravado pelo distanciamento ocasional dos pais. No papel da amargurada Christine, Catherine Frot (vista no sucesso Marguerite), pode representar o alicerce necessário ao menino de oito anos.
Crianças também viram o foco central de Fátima — A história de um milagre, assinado por Marco Pontecorvo. Ainda que o longa conte com astros da estatura de Harvey Keitel (A última tentação de Cristo) e Sônia Braga, é no elenco mirim que estão depositadas as maiores ações. Apoiado em relatos da Irmã Lúcia, o filme examina a complexidade no cotidiano de Fátima (Portugal), localidade em que jovens pastores afirmam ter testemunhado uma aparição de Nossa Senhora do Rosário. Tudo se passa sob as incertezas advindas com a eclosão da Primeira Guerra Mundial.
Campo histórico
Com conceitos sociais predominantes no século 14, que legitimavam a defesa da honra, um drama de tribunal está proposto no mais recente filme assinado por Ridley Scott, diretor destacado por indicações ao Oscar em fitas como Thelma & Louise e Gladiador. O último duelo, o novo filme, tem roteiro assinado por Nicole Holofcener em parceria com os amigos Matt Damon e Ben Affleck.
Numa atmosfera distanciada da modernidade vista em Blade Runner — O caçador de androides, outro título assinado por Ridley Scott, O último duelo tem por base um romance de Eric Jager, com pano de fundo da Guerra dos Cem Anos. Na trama, a nobre Marguerite (Jodie Comer), esposa do cavaleiro Jean de Carrouges (Matt Damon) traz ao primeiro plano a acusação de que Jacques Le Gris (Adam Driver), um escudeiro de origem humilde, a teria estuprado.
Pessoa de confiança do influente conde Pierre d´Alençon (Ben Affleck), e dotado de nova posição na hierarquia social, Le Gris atende ao chamado de um duelo mortal, a fim de reafirmar a verdade que defende. No meio das disputas pessoais, o longa-metragem expõe o aparar de arestas da justiça predominante na época e ainda o perpetuar da devoção a uma divindade suprema.