Os atores Juliana Paes e Murilo Rosa foram vítimas de um golpe, que foi noticiado em primeira mão pela colunista Fábia Oliveira, O Dia, na época do ocorrido. Segundo o UOL, um suspeito de integrar a quadrilha que cometeu o crime foi preso hoje (13/09), em Jacareí, no interior de São Paulo.
A SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), foi procurada pelo UOL, informando que, durante um cumprimento de um mandado de busca e apreensão, apreendeu uma arma calibre 38 em um guarda-roupa do suspeito, que foi detido em flagrante por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito.
Segundo o portal, a quadrilha que aplicou os golpes é composta por, pelo menos, quatro pessoas. Em maio deste ano, a Justiça de São Paulo indeferiu um pedido do Ministério Público de prisão preventiva dos quatro, por considerar que "os réus não foram presos em flagrante delito, não houve uso de grave ameaçou violência e todos eles são primários e sem antecedentes criminais."
Contudo, ainda no processo que o UOL teve acesso, o juiz Pedro Luiz Fernandes Nery Rafael declara que "segundo conta dos elementos já constantes da investigação, há fortes elementos indicativos da ocorrência do crime de estelionato." A ação tramita no Foro Central Criminal Barra Funda, em São Paulo, desde abril de 2019.
Relembre o caso
Juliana investiu R$ 500 mil através da agência F2S Intermed de Negócios, contudo, após depositar a quantia, ela não conseguiu mais contato com nenhum representante da empresa. Além de Paes, o Ministério Público informou que o ator Murilo Rosa também teria sido vítima dos golpistas, perdendo a quantia de R$ 460 mil.
A atriz não chegou a tratar diretamente com o suposto golpista, seu consultor financeiro de confiança foi quem teria agilizado os trâmites, ocorrido em 2018. A promessa da F2S era que o dinheiro seria usado para a compra de carros que seriam revendidos posteriormente, dando um retorno de 4% a 8% do valor total investido.
Em maio deste ano, o Ministério Público de São Paulo pediu a prisão preventiva de três homens envolvidos, sendo um deles o dono da F2S, além do requerimento da detenção de uma mulher, que seria a esposa do golpista. De acordo com o informado pelo Ministério, ela recebia os valores em uma conta bancária pessoal, somando-se altas quantias. Após a quebra do sigilo bancário, foi averiguada uma movimentação de quase R$ 6 milhões, entre os meses de maio e julho de 2018. A justiça acatou a denúncia, tornando todos os suspeitos réus no processo, apesar do pedido de prisão ter sido negado até então.
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