A mistura de forró com mamulengo do Forrólengo está de volta com apresentações nas escolas e feiras do DF para levar ao público um pouco de algumas das expressões da cultura popular mais praticadas no Nordeste. Os brincantes se apresentam nesta sexta-feira (1/10), às 9h30, no Centro de Ensino Fundamental 106 do Recanto das Emas. Até o fim do mês, Riacho Fundo 1 e 2 também recebem o espetáculo.
Criado pelo grupo de forró Caco de cuia e pelos bonequeiros do Mamulengo Fuzuê, o projeto Circula Forrólengo nasceu com o objetivo de divulgar as expressões artísticas populares tradicionais especialmente para as crianças. “A gente quis juntar tanto o forró quanto o teatro de mamulengo e levar o projeto para as escolas porque muita criança nunca assistiu a um teatro de mamulengo e desconhece Luiz Gonzaga, então é uma forma de a gente levar essa cultura para essas crianças que ainda não conhecem e para as que conhecem se divertirem”, explica Joelma Bomfim, uma das idealizadoras do projeto.
Formado por quatro pessoas, o Caco de cuia investe no repertório tradicional de forró e foi criado em 2005. Na formação, conta com sanfona, zabumba, triângulo e violão. No Mamulengo fuzuê, criado em 2017, a brincadeira tem a mão do mestre Thiago Francisco. O forró serve de fundo musical para a brincadeira, protagonizada pelos bonecos Rosinha e Benedito.
Joelma revela que as histórias são contadas de acordo com o público e que sempre há inserções de fatos reais na narrativa, o que ajuda a criar uma certa interação. Todas as histórias são variações de um plot básico, no qual Benedito quer casar com Rosinha, mas precisa enfrentar o pai da moça, um coronel reacionário e ganancioso.
Por enquanto, as apresentações do Forrólengo ficarão restritas às escolas, mas o projeto deve começar a tomar as feiras do DF até o final de outubro. Segundo Joelma, o grupo aguarda apenas a confirmação de agendas de algumas administrações regionais.
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