A Casa Branca se ofereceu para organizar um telefonema entre Nicki Minaj e um de seus médicos, informaram vários jornais americanos, depois que a rapper afirmou que um amigo de seu primo ficou impotente após se vacinar contra a covid-19.
Minaj disse na quarta-feira (15) que foi convidada a comparecer à Casa Branca por conta de seus tuítes sobre um conhecido seu em seu país natal Trinidad e Tobago e afirmou que aceitou o convite.
No entanto, um funcionário da Casa Branca disse à imprensa que ofereceu a Minaj apenas um telefonema com finalidades educativas.
"Assim como fizemos com outras pessoas, oferecemos a Nicki Minaj uma conversa telefônica com um de nossos médicos para responder suas perguntas sobre a segurança e eficácia da vacina", disse o funcionário.
A rapper indicada ao Grammy provocou uma tempestade midiática na segunda-feira, quando disse que se recusou a comparecer ao Met Gala - evento que convocou várias estrelas em Nova York esta semana - devido à exigência da vacina. Minaj afirmou que só vai se vacinar assim que "pesquisar o suficiente".
Segundo ela, um amigo de seu primo em Trinidad e Tobago sofreu uma inflamação dos testículos após ser imunizado, o que foi refutado pelo ministro da Saúde desse país caribenho.
"Uma das razões pelas quais não respondemos em tempo real a senhorita Minaj é que devíamos verificar se o que dizia era verdadeiro ou falso", disse o ministro Terrence Deyalsingh em coletiva de imprensa.
"Infelizmente, ontem perdemos muito tempo com essa falsa denúncia", afirmou.
Autoridades de saúde britânicas e americanas também rejeitaram as afirmações da artista.
Especialistas afirmam que não há evidências de que as vacinas afetem a fertilidade ou as genitais masculinas.
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