O violão 7 cordas de aço acaba de ganhar um papel inédito, como instrumento solo. O responsável por desenvolver essa nova linguagem é Rogério Caetano. Músico, compositor e arranjador goiano que iniciou a carreira em Brasília, radicado no Rio de Janeiro desde a década passada. Ele demonstra isso ao lançar nas plataformas digitais um álbum com 10 faixas — todas autorais — no qual exibe o conhecimento dos mais diversos gêneros da MPB.
Rogério deixa claro que, para desenvolver esse trabalho, se valeu da influência recebida de mestres violonistas, entre os quais Dino 7 Cordas e Raphael Rabello. Na parte de composição cita como referências Heitor Villa-Lobos, Agustin Barrios, Radamés Gnattali, Hélio Delmiro e Marco Pereira. “Eles contribuíram decisivamente para que eu me interessasse pelo violão e me descobrisse como compositor”, ressalta.
Entre as músicas selecionadas pelo violonista para Rogério Caetano Solo (título do CD) estão Valsa do tempo (que abre o repertório), Choro bruto, Forró das palmas e Bem- vindo, Lembrança boa e Tema das águas. A elas se juntam as que compôs para artistas de sua admiração: Dino 100 anos e Valsa D’Yamandu. Algumas ele criou há algum tempo, mas há as que foram feitas mais recentemente.
Bacharel em composição pela Universidade de Brasília, Rogério Caetano tornou-se mestre em música, após estudos na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Com carreira iniciada na década de 1990, o instrumentista pertence à geração de músicos que tem como outros destaques Hamilton de Holanda, Fernando César, Daniel Santiago — todos originários de Brasília — , o gaúcho Yamandu Costa e o pernambucano Eduardo Neves. Ele lançou 10 discos, sendo alguns em duo e trio; e é autor, com Marco Pereira, do método de ensino dedicado ao estudo de violão.
Rogério Caetano Solo
Álbum com 10 faixas. Lançamento da Biscoito Fino nas plataformas digitais.
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