Na sexta-feira (17/9), o desenho infantil Os anjinhos será lançado em uma nova versão exclusivamente no Paramount+. A animação é uma nova versão da série original de 1991, onde um grupo de crianças embarcam em aventuras sem que seus pais e avós percebam toda a bagunça.
O Correio conversou com as dubladoras brasileiras para entender um pouco mais sobre a estreia. Ursula Bezerra, dubladora do personagem Chuckie, contou que está muito animada para a estreia, pois ela sempre quis fazer parte do time dos dubladores do desenho. “O sentimento é de felicidade e gratidão, de verdade. Depois de tantos anos a gente poder e conseguir fazer. Vamos trazer para o público que já assistia uma nostalgia e um sentimento gostoso, com uma nova roupagem, pois agora está em 3D. E ao mesmo tempo vamos poder abrir para um novo público, talvez filhos dessas pessoas que assistiram antes. É um grande presente”, garantiu Úrsula
O processo de dublagem é algo que vai sendo construído ao longo dos anos com estudo e em busca de outras referências, segundo Marli Bortoletto. “A preparação começou lá nos anos 1990, quando a gente começou a gravar, lá atrás, com os primeiros anjinhos. São personagens que estão entre nós há muito tempo. Eu conheci o personagem fazendo. Desde a primeira gravação eu corria atrás dela, pois a Angélica é uma criança bem pequena, porém tem um comportamento e um jeito de falar muito adulto”, destacou.
"A gente vai aprendendo e conhecendo os personagens ao decorrer do tempo. Eu sempre falo uma coisa, que o dublador empresta muito mais do que a voz, mas a sensibilidade dele. Tu tem que usar da tua sensibilidade para ver o que ele está dizendo, qual tom está usando e conseguir transmitir isso”, comentou Fátima Noya, dubladora do personagem Tommy.
Mesmo após quase 30 anos da estreia da animação original, o desenho é um grande sucesso e, segundo as dubladoras, a diversidade mostrada na produção é uma das chaves para essa conquista. “O legal d’Os Anjinhos é que mostra todo tipo de criança, todo tipo de adulto e todo tipo de família, e detalhe, com respeito, pois mostra que você pode ser quem você quiser e as pessoas podem te respeitar”, concluiu Ursula.
*Estagiária sob supervisão de Nahima Maciel
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