Difícil saber quem terá mais atenção nas estreias das salas de cinema brasileiras, com a entrada de dois novos filmes em cartaz (Free Guy — Assumindo o controle e Caminhos da memória) estrelados por figuras de ponta da indústria de cinema: Ryan Reynolds e Hugh Jackman, respectivamente. Ações e situações intrigantes são atrativos de ambos os filmes de situações fantásticas.
Dono de uma renda superior a US$ 1,5 bilhão, na venda de ingressos, diante do êxito de dois filmes dedicados ao personagem Deadpool, saído dos quadrinhos, Ryan Reynolds protagoniza Free Guy. Na trama, Guy é surpreendido com a revelação de que sua vida está inserida em um videogame chamado de Free City. O caixa de banco não demora a perceber a popularidade, com modificações nas suas estratégias de jogo. Salvar não a si próprio, mas ainda a humanidade, passa a ter importância definitiva, uma vez que Antwan, o endinheirado dono do jogo, traz táticas para banir o alegre e simples herói do tabuleiro virtual.
Dirigido por Shawn Levy (Uma noite no museu), com roteiro criado por Matt Lieberman, Free Guy promete trazer doses altas de humor. Mesclando a vida real de Guy, retratada com tonalidade de cores sóbrias, ao mundo dinâmico do videogame (explosivo em cores), o longa dispõe de uma enorme galeria de personagens. Com muitas interferências gráficas no visual, a cidade de Boston (EUA) sediou as filmagens do longa.
Além de Ryan Reynolds, que dá vida ao inocente protagonista convocado à ação e a assumir responsabilidades pesadas, o longa traz, no elenco, Lil Rel Howery, que responde pelo papel de Buddy, o amistoso segurança de banco; ainda há os peritos tecnológicos Walter Keys McKeys (Joe Keery) e Millie (Jodie Comer, que ainda dá vida a um avatar), além do excêntrico rival de Guy, Antwan (papel de Taika Waititi).
Renovação
Há quase quatro anos afastado do papel do mutante Wolverine, que, com o último resultado de bilheteria na franquia, arrecadou US$ 619 milhões, o ator Hugh Jackman é o astro de Caminhos da memória, anunciado como um agitado thriller. No elenco, estão duas atrizes de carreira longa: Rebecca Ferguson (Missão: Impossível) e Thandie Newton (a britânica de Crash — No limite). Marina de Tavira, atriz mexicana indicada ao Oscar de coadjuvante, por Roma, também integra o longa.
Estreante na direção de cinema, Lisa Joy (um dos talentos criadores de Westworld) é ainda roteirista e produtora do longa Caminhos da memória. A premissa do longa é o limite de ações, diante da proteção de pessoas amadas. Quem conduz a trama é Nick Bannister (Hugh Jackman), atuante na investigação mental do passado de clientes desnorteados. Com seus recursos, ele entrega às pessoas memórias perdidas.
Quem passa a impôr desafios à tranquilidade do investigador de mentes é Mae (Rebecca Ferguson) que, com um sumiço, demonstra ser uma peça importante num armado esquema de conspirações. Alento e tranquilidade também são das metas dos clientes de Bannister, que tem Watts (Thandie) como companheira de ofício. Na vida real, respondendo à imprensa estrangeira, Hugh Jackman deixou escapar, recentemente, o tipo de memória que gostaria de reter. “Tanta coisa, dos 16 aos 21 anos. E ainda gostaria de reavivar os momentos de, no meio da noite, dar alimento a um dos bebês e adormecer, no sofá da sala””, comentou o pai de Ava e Oscar Jackman.