A cantora Mica Condé lançou, na última sexta-feira (20/8), o segundo episódio do projeto Quando me vi, me amei. Os vídeos, disponibilizados no canal da artista no YouTube, reúnem narrativas de seis pontos de vista distintos sobre situações reais vividas por grande parte da sociedade feminina brasileira.
No novo episódio, o projeto traz um recorte sobre como são as relações familiares de mulheres e relata experiências pessoais sobre aceitação e superação, com objetivo de evidenciar a importância do autocuidado e do amor-próprio.
Realizado em formato documental, as convidadas Karen dos Anjos, Lucíola Ribeiro, Ágatha Cristina, Cláudia Bastos, Luana Belo e Juliana Barcellos expõem as diferentes realidades que vivem, além de ilustrar o cotidiano e a luta de diversas mulheres no país.
“Nesse segundo episódio, a gente quis trazer um pouco da história e da experiência de vida de cada uma pra tentar entender e demonstrar a trajetória delas. Muitas vezes, a gente vai levando a vida e não entende muito o porquê das decisões até perceber que muitas escolhas são feitas a partir de traços familiares”, conta Mica, que assina o roteiro do projeto ao lado de Danielle Lima.
“E o que a gente pôde perceber foi que muitas dessas mulheres acabaram seguindo esses padrões, seja da mãe ou do pai. Isso foi muito bacana de perceber, que independentemente de classe social e nicho profissional, o padrão familiar acabava se repetindo de geração em geração”, aponta.
“A gente precisou entender e demonstrar para o público a história e a individualidade de cada uma, para chegar nesse ponto final que elas pudessem entender que o amor não está no outro. Não está no pai, na mãe ou no irmão, mas sim dentro de cada uma”, complementa Mica Condé.
Fora do projeto, Mica tem investido em uma nova fase artística, após um hiato na carreira. Mais voltada para o pop e R&B, a artista promete caminhar ao lado da força feminina, liberdade sexual, de expressão, descobertas e autoconfiança.
“Eu canto porque é dessa forma que eu consigo me expressar. Acho que a música pode ser uma forma da gente falar do tempo que a gente vive e questionar certos padrões. A gente precisa falar sobre ser livre, ainda mais nesse período tão incerto que a gente vive. Eu quero falar sobre isso: a importância de ser a gente mesmo”, garante a cantora.
*Sob supervisão de
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