Rússia

Morre cineasta russo Vladimir Menshov, segundo integrantes de VGIK

Menshov tornou-se mundialmente conhecido por longas, um deles lhe rendeu o Oscar de melhor filme estrangeiro em 1981, um dos dois únicos conquistados pela então União Soviética

O diretor de cinema russo Vladimir Menshov, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro em 1981, morreu de covid-19 nesta segunda-feira (5/7), aos 81 anos - anunciaram seus colegas da Escola Estatal de Cinema de Moscou (VGIK).

"Acabo de saber de sua morte", disse à AFP o diretor Vladimir Khotinenko, presidente do departamento de longa-metragens da VGIK.

"Sabíamos que ele estava com covid-19, mas, em uma forma leve. É absolutamente horrível e inesperado", acrescentou.

"Sua morte arranca uma grande parte da nossa cultura comum", lamentou.

Os estúdios Mosfilm de Moscou confirmaram o falecimento.

O prefeito de Moscou, Sergei Sobianin, lamentou "uma enorme perda para nosso cinema e nossa cultura".

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que o presidente russo, Vladimir Putin "expressa suas mais profundas condolências".

Nascido em 1939 em Baku, no Azerbaijão soviético, Vladimir Menshov foi ator e depois diretor.

Tornou-se mundialmente conhecido por seu longa Moscou não acredita em lágrimas, que lhe rendeu o Oscar de melhor filme estrangeiro em 1981, um dos dois únicos conquistados pela então União Soviética.

Também foi muito querido na Rússia por sua comédia Love and pigeons ("Amor e pombas", em tradução livre), lançada em 1984 e que continua sendo uma das mais assistidas na televisão russa.

Diretor de uma dúzia de filmes, Menshov também ensinou direção na VGIK.

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