Lançamentos musicais

Rita Lee & Roberto – Classix Remix Vol. 3 marca a conclusão do projeto de João Lee

Com influência da música eletrônica, três álbuns com faixas remixadas da obra de Rita Lee e Roberto de Carvalho prometem invadir as pistas e festivais no pós-pandemia

Fernanda Gouveia*
postado em 08/07/2021 06:00
Rita Lee & Roberto – Classix Remix Vol 3 é o maior e mais recente álbum do projeto do DJ e produtor musical João Lee -  (crédito: Universal Music/Divulgação)
Rita Lee & Roberto – Classix Remix Vol 3 é o maior e mais recente álbum do projeto do DJ e produtor musical João Lee - (crédito: Universal Music/Divulgação)

A produção do projeto Classix remix, com releituras da obra de Rita Lee e Roberto de Carvalho, chega ao fim com o saldo de três álbuns com 42 versões remixadas de faixas que são sucesso na trajetória artística do casal. O trabalho foi idealizado e organizado por João Lee, filho do meio de Rita e Roberto, que reuniu DJs e produtores nacionais e internacionais e que, agora, disponibiliza as versões para os fãs.

João Lee é DJ e produtor musical com 25 anos de experiência em música eletrônica. A ideia de homenagear a obra dos pais com o conjunto de remixes surgiu há pouco mais de três anos e, depois de uma jornada intensa de trabalho, o artista não poderia estar mais feliz com o resultado. “Sempre quis ter versões das músicas dos meus pais para tocar nos meus sets. Agora que eu cheguei a esse momento da minha carreira, aproveitei para fazer a fusão entre a vida musical deles e a minha”, diz João, em evento de lançamento do terceiro disco do projeto.

O terceiro e último volume, João Lee presents: Rita Lee & Roberto – Classix Remix Vol. 3, é o maior do projeto, com 17 músicas. Entre os artistas convidados estão Djs Coppola, que trabalhou na canção Só de você com adição de batidas, mas sem deixar de lado o sapateado e o piano original; e Gui Boratto, também presente no primeiro volume, remixou a música Pega rapaz ao lado do DJ Junior C com a essência dos anos 80. “Eu acho muito legal fazer uma versão que não seja concorrente à música original e que não a distorça”, opina Gui Boratto sobre o novo trabalho.

Rita Lee e Roberto de Carvalho marcaram a história do rock e pop nacional com músicas que passam por gerações. Assim, a nova roupagem trazida pela música eletrônica mantém o legado vivo e atrativo para o público com diferentes gostos musicais. O projeto foi criado com a ambição de atingir festivais mundo afora, o que garante a expansão dos clássicos do casal. “Com esse projeto, a gente fez uma ponte da história da música da Rita Lee com gerações que não puderam conviver com isso. Arrisco dizer que é um projeto único e difícil de se repetir”, declara Paulo Lima, presidente da Universal Music.

Cada produtor presente no projeto teve a liberdade de escolher as músicas que gostaria de remixar. O DJ Diogo Accioly, por exemplo, escolheu a canção Chega mais, pois é a favorita dos pais. “Eu cresci escutando essa música em casa com os meus pais dançando na sala. Foi um dos remixes mais difíceis que já fiz na vida, mas foi o mais legal. Quando mostrei o resultado para a minha mãe, ela saiu dançando e mostrou para todas as amigas”, relata Diogo Accioly.

“Sou muito grato pelas pessoas que me ajudaram nesses últimos meses e espero que as pessoas fiquem felizes e realmente se divirtam ouvindo essas músicas para sempre”, finaliza João Lee. Todas as 42 faixas remixadas das músicas de Rita Lee e Roberto de Carvalho estão disponíveis nas plataformas digitais.

*Estagiária sob a supervisão de Juliana Oliveira

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Bethânia lança album com obras inéditas

 (crédito: Jorge Bispo/Divulgação)
crédito: Jorge Bispo/Divulgação

Maria Bethânia lançará no final deste mês Noturno, um álbum de músicas inéditas. Em comemoração aos seus 75 anos, ainda em junho, ela lançou o primeiro single do projeto, Flor encarnada, composição de Adriana Calcanhotto, acompanhada do pianista Zé Manoel.

O segundo single, com Lapa Santa, de Paulo Dafilin e Roque Ferreira, será lançado no próximo dia 16. O álbum, que sairá pela Biscoito Fino, tem direção musical do maestro Letieres Leite e produção do contrabaixista Jorge Helder, cuja carreira teve início em Brasília, na década de 1980, e já a algum tempo é um dos destaque da banda que acompanha Bethânia.

Antes da pandemia

Durante julho de 2019, ao voltar aos tempos em que se apresentava em boates, na Zona Sul do Rio de Janeiro, Bethânia chegou a fazer uma série de shows intimistas na casa noturna Manouche, no bairro do Jardim Botânico. Intitulado Claros breus, o espetáculo, dirigido por Bia Lessa, na parte cênica; e Letieres Leite na musical, tinha a companhia de Jorge Helder (contrabaixo acústico), Marcelo Galter (piano elétrico), Pretinho da Serrinha e Luizinho de Jejê (percussão) e Carlinhos Sete Cordas (violão).

Em Claros breus, Bethânia interpretava músicas de Chico Buarque, Caetano Veloso, Chico César, Jards Macalé e Wali Salomão, Renato Teixeira e Almir Sáter, entre outros, entre declamações de textos de Ferreira Gullar e Carlos Drummond de Andrade. O espetáculo também foi apresentado no Credicard Hall, em São Paulo, onde daria início a uma turnê nacional, que previa apresentação em Brasília, mas que foi cancelada por conta da pandemia da covid-19. Os shows foram gravados, mas não há confirmação de lançamentos das apresentações.

 

 

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