Soneto do amor eterno
(A Juracy Prudente e a todas
as mulheres do planeta)
Tu és igual a Beatriz de Dante,
Esbelta, pura, imaculada e bela.
Tu és estrela de um pastor errante,
Que a lua busca iluminar-se nela.
Tua beleza encanta e se nivela
À de Natércia linda, a cada instante.
E se Camões morreu de amor por ela,
Há mais razão para ser teu amante.
Na minha vida, irei aonde fores,
Embora preso pelos teus amores,
Bucólica Marilia de Dirceu.
Pois vejo os nossos ideais futuros,
Na luz piedosa dos teus olhos puros,
A nos guiar, buscando novos céus.
Souza Prudente