O filme Como era gostoso o meu francês (1971), de Nelson Pereira dos Santos, será discutido, nesta quinta-feira (24/6) às 17h, no sexto evento do ciclo de debates virtuais da Biblioteca Salomão Malina e Fundação Astrojildo Pereira (FAP) em pré-celebração ao centenário da Semana de Arte Moderna, que ocorreu de 13 a 17 de fevereiro de 1922 e segue como marco no ambiente artístico-cultural brasileiro.
Inserido no movimento do Cinema Novo, o longa relaciona, de diferentes maneiras, o conceito da antropofagia, que refere-se ao ato de comer a carne de outra pessoa. O termo foi muito utilizado por Oswald de Andrade, um dos maiores nomes do modernismo brasileiro, durante o movimento antropofágico, que tinha o objetivo de excluir o eurocentrismo da arte brasileira.
Na avaliação de críticos de cinema, o filme levanta fortes críticas ao colonialismo e mostra povos indígenas como pessoas inteligentes e felizes, superiores aos personagens europeus, por meio da ironia e da comédia. Por isso, provoca discussões sobre discursos relacionados a sociedades indígenas e europeias.
O filme se passa no Brasil do século 16 e tem como protagonista o francês Jean, inspirado em Jean de Léry, membro de uma missão que chega à França Antártica, colônia estabelecida por Nicolas de Villegagnon (1510-1571), na Baía da Guanabara.
O debate sobre o filme tem presença confirmada do cineasta, professor e crítico de cinema Sérgio Moriconi e do cineasta e documentarista Vladimir Carvalho. Os encontros virtuais sobre a Semana de Arte Moderna alternam discussões relacionadas ao cinema, à literatura e à arquitetura.
Ciclo de Debates sobre Centenário da Semana de Arte Moderna
6º evento online da série | Modernismo, cinema, literatura e arquitetura
Dia: 24/6/2021
Transmissão: A partir das 17h
Onde: Perfil da Biblioteca Salomão Malina no Facebook e no portal da FAP e redes sociais (Facebook e Youtube) da entidade
Realização: Biblioteca Salomão Malina e Fundação Astrojildo Pereira
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