Nesta segunda-feira (21/06), a repórter Laurene Santos da TV Vanguarda, afiliada da TV Globo, recebeu mensagens de apoio nas redes sociais após ter sido alvo de ataques do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em um evento na cidade de Guaratinguetá, no interior de São Paulo.
A jornalista questionou o presidente sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras, após ver que ele chegou ao local sem o acessório de proteção, mesmo tendo sido multado recentemente na capital paulista pelo mesmo motivo. Vale destacar que, no último sábado (19/06), o Brasil atingiu a marca trágica de 500 mil mortos devido a covid-19.
Bolsonaro responde a repórter: "Eu chego como eu quiser, onde eu quiser, eu cuido da minha vida". Após dizer isto, ele tirou novamente a máscara. Laurene, então, tentou explicar para ele que o uso da máscara é exigência de lei, na sequência o presidente mandou a repórter “calar a boca” e depois, insultou a emissora carioca com palavrões.
A jornalista recebeu muitas mensagens de solidariedade e apoio de colegas de profissão nas redes sociais.
Minha solidariedade à jornalista Laurene Santos, da @vanguardatv . Laurene cumpriu sua missão de jornalista e manteve o equilíbrio mesmo diante de um entrevistado visivelmente desequilibrado.
— Leilane Neubarth (@LeilaneNeubarth) June 22, 2021
Antes de dormir, não poderia deixar de manifestar minha solidariedade à repórter Laurene Santos, que foi alvo de uma tentativa covarde de intimidação. Mas ela não se intimidou! ????
— Gerson Camarotti (@gcamarotti) June 22, 2021
Deixo minha solidariedade para a Laurene Santos. Mas o Brasil que eu quero é vacinado e sem ofensas contra jornalistas. Sem agressão contra mulheres jornalistas. Estamos trabalhando e vamos continuar.
— Juliana Dal Piva (@julianadalpiva) June 22, 2021
Toda a minha solidariedade à colega Laurene Santos, da TV Vanguarda. Parabéns pelo trabalho.
— flaviofachel ???? (@flaviofachel) June 21, 2021
Minha solidariedade à repórter Laurene Santos. Exerceu o básico do jornalismo: fazer perguntas.
— Elisa Vignochi Veeck (@ElisaVeeck) June 21, 2021
Bolsonaro mandou a jornalista "calar a boca" e tirou a máscara na frente dela. Além de cometer assédio moral, violou medida sanitária e o Código Penal ao expor a profissional a doença venérea. Que as autoridades atuem para puni-lo. Ele não calará Laurene e nenhum jornalista.
— Renato Souza (@reporterenato) June 21, 2021
Não há democracia sem imprensa livre, sem jornalistas poderem fazer perguntas a autoridades. Elas podem até não responder, mas jamais serão aceitáveis a agressividade e a misoginia. Solidariedade à repórter Laurene Santos e a todo jornalista impedido de informar a sociedade
— Iuri Pitta (@iuripitta) June 21, 2021
Minha solidariedade à repórter Laurene Santos. O episódio do descontrole presidencial estará em todos os registros da história, que mostrarão o nível da distopia que vivemos no governo Bolsonaro.
— Mariliz Pereira Jorge ???????? (@marilizpj) June 21, 2021
Toda nossa solidariedade à repórter Laurene Santos. Nosso ofício é perguntar. E continuaremos perguntando, indagando, questionando. Sempre.
— André Trigueiro (@andretrig) June 21, 2021
Minha solidariedade à repórter Laurene Santos. Não nos calarão.
— Pedro Figueiredo (@pedfig) June 21, 2021
Minha solidariedade à colega Laurene Santos
— Erick Rianelli (@ErickRianelli) June 22, 2021
Toda a minha solidariedade à repórter Laurene Santos. A jornalista foi atacada ao fazer perguntas pertinentes. Rodeado de bajuladores, o presidente se sentiu à vontade pra humilhar uma mulher que apenas cumpria seu dever profissional de informar. Covardia total.
— Luciano Huck (@LucianoHuck) June 21, 2021
A emissora e a filial emitiram uma nota de repúdio ao presidente e em apoio a Laurene Santos:
"O presidente Jair Bolsonaro falou hoje sobre a marca de 500 mil mortos por covid no Brasil alcançada no sábado. Foi em viagem a Guaratinguetá, interior de São Paulo, durante conversa com jornalistas que o questionaram se gostaria de dizer alguma palavra sobre as mortes. Bolsonaro disse que lamenta todos os óbitos e em seguida voltou a defender o uso de medicamentos ineficazes contra a covid.
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