O humorista Marcelo Adnet foi o convidado de Emicida, João Vicente de Castro, Fábio Porchat e Francisco Bosco no Papo de segunda desta semana, no GNT. Mas quando o assunto foi o governo Bolsonaro, Adnet perdeu o humor e disparou contra o presidente da República.
Adnet afirmou que, para o bolsonarismo, "tudo bem matar as pessoas", mas que, "se você disser que "Bolsonaro é viado, Isso vai machucar ele". "Ele não se incomoda de ser assassino. Mas são pessoas que são extremamente preconceituosas, tem coisas que a ofendem muito", completou.
Ele ainda lembrou que sente na própria pele o quanto Bolsonaro e os apoiadores dele se incomodam com o humor político, com as sátiras. "Eles temem essa desconstrução, eles temem essa porrada. E isso é importante pra caramba no Brasil que a gente está vivendo. O bolsonarista se ofende com certas brincadeiras. Chamar de assassino que mal tem? Mas beijo gay é o problema", afirmou o humorista.
Mesmo com os tempos de intolerância nas redes sociais que vivemos, Adnet não teme perder seguidores por conta das posições políticas que assume. "Eu prefiro ser odiado, perder seguidores, perder trabalhos, mas não guardar aqui dentro as coisas que eu penso. Acho isso horripilante.Os absurdos são diários, você não consegue digerir um absurdo porque vem outro logo depois. Narrar essa CPI tem uma coisa de levar as pessoas a olharem pra ela, porque ela é muito importante. E numa linguagem popular, engraçada. Então acho que tem a ver com isso sim, você botar pra fora", disse, em referência ao projeto Adnet na CPI, disponível no catálogo do Globoplay.
A entrevista com Adnet ainda falou sobre temas mais leves, como a paternidade e a presença feminina no humor.
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