Justiça

Luisa Mell rebate acusações de ter furtado cachorro de raça rara no Brasil

Nome da ativista ficou entre os mais comentados no Twitter, após acusação de furto de animal da raça Borzoi, rara no país

Victória Olímpio
postado em 17/06/2021 15:03 / atualizado em 17/06/2021 15:03
 (crédito: Luisa Mell/Instagram/Reprodução)
(crédito: Luisa Mell/Instagram/Reprodução)

Luisa Mell rebateu acusações feitas nas redes sociais de que teria roubado um cachorro de raça durante ação policial. No Twitter, um internauta afirmou que a ativista teria entrado juntamente com policiais na casa de uma família para roubar o animal da raça Borzoi, rara no país. No Twitter, a internauta afirmou que no Brasil, só existem cerca de 15 dessa raça.

"A Luísa entrou na casa da família: uma mulher, um homem e um adolescente no espectro autista e levou os cachorros da própria família, um deles é um Borzoi. Pra quem não sabe, Borzoi não tem no Brasil (apenas uns 15) que é uma raça importada”, escreveu a internauta. Em outra rede social, um perfil com o nome da cachorra, Antonieta Borzoi, reforça as acusações contra Luisa e alega que além de roubar o animal, a ativista teria forjado um atestado de óbito e doado a cadela para um amigo", relatou a internauta no Twitter.

A ativista logo se pronunciou afirmando que esse era apenas mais um dos cachorros que ela resgatou: "Sobre as falsas acusações de 'roubo de uma Borzoi' que circulam nas redes sociais: trata-se ação penal contra Gabriela Sertorio Bueno de Camargo, onde mais de 140 cães, incluindo uma cadela da raça Borzoi, foram apreendidos pela POLÍCIA em cumprimento a uma ordem judicial de busca e apreensão no canil da Gabriela Bueno, depois de denúncias de criação irregular de cães e tráfico de drogas".

"A Borzoi estava há dias, sozinha, em um quarto escuro e sem janela quando a polícia chegou. Quem determinou quais cães seriam apreendidos foram as autoridades públicas, tendo o Instituto Luisa Mell apenas cumprido determinações das autoridades policiais. No local, que não era uma clínica veterinária, foram encontradas cadelas suturadas com linha de pesca, anestésicos e tesouras cirúrgicas, drogas, além de foto da Gabriela, que não é veterinária, em uma cesária", completou Luisa no Instagram.

Ao longo do texto, Luisa explica que a ação, movida desde o final de 2018, envolve uma ordem judicial de busca e apreensão em um canil clandestino no nome de Gabriela. Ela afirma ainda que a Justiça tentou durante mais de um ano encontrar a responsável para que ela se defendesse nos autos da ação penal - ela responde por tráfico de drogas, maus-tratos de mais de 140 animais e exercício irregular da profissão de médico veterinário. No entanto, a Justiça, desde 2019, não consegue contatá-la.

"O Instituto Luisa Mell sempre esteve à disposição das autoridades policiais e está tomando todas as medidas judiciais contra as pessoas que vem espalhando acusações mentirosas e criminosas contra nós, incluindo a própria ré, Gabriela Sertorio Bueno de Camargo, entre outras pessoas", finalizou a ativista.

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