Luisa Mell rebateu acusações feitas nas redes sociais de que teria roubado um cachorro de raça durante ação policial. No Twitter, um internauta afirmou que a ativista teria entrado juntamente com policiais na casa de uma família para roubar o animal da raça Borzoi, rara no país. No Twitter, a internauta afirmou que no Brasil, só existem cerca de 15 dessa raça.
"A Luísa entrou na casa da família: uma mulher, um homem e um adolescente no espectro autista e levou os cachorros da própria família, um deles é um Borzoi. Pra quem não sabe, Borzoi não tem no Brasil (apenas uns 15) que é uma raça importada”, escreveu a internauta. Em outra rede social, um perfil com o nome da cachorra, Antonieta Borzoi, reforça as acusações contra Luisa e alega que além de roubar o animal, a ativista teria forjado um atestado de óbito e doado a cadela para um amigo", relatou a internauta no Twitter.
A ativista logo se pronunciou afirmando que esse era apenas mais um dos cachorros que ela resgatou: "Sobre as falsas acusações de 'roubo de uma Borzoi' que circulam nas redes sociais: trata-se ação penal contra Gabriela Sertorio Bueno de Camargo, onde mais de 140 cães, incluindo uma cadela da raça Borzoi, foram apreendidos pela POLÍCIA em cumprimento a uma ordem judicial de busca e apreensão no canil da Gabriela Bueno, depois de denúncias de criação irregular de cães e tráfico de drogas".
"A Borzoi estava há dias, sozinha, em um quarto escuro e sem janela quando a polícia chegou. Quem determinou quais cães seriam apreendidos foram as autoridades públicas, tendo o Instituto Luisa Mell apenas cumprido determinações das autoridades policiais. No local, que não era uma clínica veterinária, foram encontradas cadelas suturadas com linha de pesca, anestésicos e tesouras cirúrgicas, drogas, além de foto da Gabriela, que não é veterinária, em uma cesária", completou Luisa no Instagram.
Ao longo do texto, Luisa explica que a ação, movida desde o final de 2018, envolve uma ordem judicial de busca e apreensão em um canil clandestino no nome de Gabriela. Ela afirma ainda que a Justiça tentou durante mais de um ano encontrar a responsável para que ela se defendesse nos autos da ação penal - ela responde por tráfico de drogas, maus-tratos de mais de 140 animais e exercício irregular da profissão de médico veterinário. No entanto, a Justiça, desde 2019, não consegue contatá-la.
"O Instituto Luisa Mell sempre esteve à disposição das autoridades policiais e está tomando todas as medidas judiciais contra as pessoas que vem espalhando acusações mentirosas e criminosas contra nós, incluindo a própria ré, Gabriela Sertorio Bueno de Camargo, entre outras pessoas", finalizou a ativista.
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