O mundo pop sempre foi uma porta aberta para jovens estrelas, de Michael Jackson, Taylor Swift a Adele, por exemplo. Foi assim também, em 2013, quando Lorde, aos 16 anos, brilhou pela primeira vez. Ela estourou com Royals, single que passou nove semanas no topo das paradas norte-americanas e se tornou a música mais vendida por uma artista mulher naquele ano.
Em um corte no tempo para 2021, Lorde, agora aos 24 anos, acaba de lançar o single Solar power. Essa música faz parte do terceiro disco de estúdio da cantora, que já possui mais de 10 milhões de ouvintes mensais em plataformas como o Spotify e fez um enorme sucesso em 2017 com Melodrama, segundo álbum da neozelandesa, que chegou a concorrer a Álbum do ano no Grammy de 2018.
O que marca a carreira de Lorde é a forma como faz música. Ela é uma artista pop, mas que veio do indie. A cantora tem em suas composições influências eletrônicas, do hip-hop e já chegou a ser incluída como parte de uma onda que chamavam de soft-grunge, uma versão mais calma e deglutível do gênero popularizado por Kurt Cobain e a banda Nirvana. Porém, o mais importante do sucesso que Lorde conquistou está no fato de que ela abriu portas para jovens garotas ousarem e buscarem inovar a música pop com novas ideias e opiniões.
Essa linhagem chega a Billie Eilish, talvez atualmente o nome mais popular da música pop, a cantora, conhecida por sussurrar ao microfone em cima de arranjos rebuscados com influências que vão da bossa nova ao hip-hop. Ela bateu seguidas vezes o recorde do Instagram de foto a chegar mais rápido a 1 milhão de curtidas, possui mais de três músicas que atingiram a casa do bilhão de reproduções no Spotify e conquistou os quatro principais Grammys no ano do lançamento de seu álbum de estreia. Ou seja, outro fenômeno, que em 2021 completa 19 anos, mas fez o primeiro sucesso com a faixa Ocean Eyes em janeiro de 2017, quando tinha apenas 16.
Outro fenômeno é Olivia Rodrigo. A cantora que, pouco antes de fazer 18 anos, bateu recordes em streamings e já somava mais de 900 milhões de plays antes mesmo de lançar o primeiro álbum, Sour, que emplacou todas as músicas nas paradas norte-americanas. Olivia traz de volta as guitarras do pop-punk do início dos anos 2000 e, com 18 anos, já desponta como a principal favorita para Artista revelação no próximo Grammy.
*Estagiária sob a supervisão de José Carlos Vieira
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