A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) está avançando no processo de mapeamento dos acervos museológicos sob a custódia da pasta. São mais 10 mil itens distribuídos em cinco museus e outros espaços. O objetivo é identificar, descrever, medir, fotografar e avaliar o valor das peças para alimentar um banco de dados que vai ajudar no aperfeiçoamento da política de gestão de acervos. A pasta obteve recursos da Unesco no valor de R$ 300 mil reais para custear o trabalho dos consultores externos envolvidos no projeto.
A composição do banco de dados vai possibilitar a valorização e salvaguarda, planejamento e pesquisa, conhecimento de potencialidades e educação patrimonial. A estimativa para a conclusão dos trabalhos é 2022. “O Distrito Federal precisa saber a extensão das obras que tem salvaguardadas em nossas instituições. Ter essas informações catalogadas fortifica as ações da Secretaria em sua política de preservação e conservação dos seus bens de arte”, conta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, em nota.
Segundo a museóloga da Secec, Daniele Pestana, só é constituído como acervo aquilo que passa por esse trabalho de mapeamento. O levantamento vai passar por três fases. A primeira é a mudança de status dos objetos, que passarão a ter natureza museológica, com valor chancelado por um especialista. Depois ocorre os processos de classificação, catalogação e documentação. A última fase consiste na comunicação e na disseminação da informação, a partir da exposição e pesquisa do objeto, garantindo acesso ao público.
Museu de Arte de Brasília (MAB), Museu Nacional da República (MUN), Memorial dos Povos Indígenas (MPI), Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) e Catetinho são os equipamentos culturais contemplados pela iniciativa.
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