Morreu, neste sábado (5/6), o cineasta Paulo Thiago Paes, aos 75 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado no Hospital Samaritano e teve uma parada cardíaca. O homem sofria de uma doença hematológica. Diretor de filmes como Policarpo Quaresma, Herói do Brasil, de 1997, e do documentário Coisa Mais Linda: Histórias e Casos da Bossa Nova, de 2005, era um importante cineasta brasileiro. Com o filme Sagarana, o Duelo, de 1974, inspirado em uma obra de Guimarães Rosa, Paulo Thiago foi indicado ao Urso de Ouro, no Festival Internacional de Berlim.
Ele deixa a esposa Gláucia Camargos e dois filhos, Paulo Francisco, que é músico, e Pedro Antônio, também cineasta. Pedro é o diretor do programa 220 Volts, que era estrelado pelo ator e humorista Paulo Gustavo, vítima da covid-19, e de alguns filmes de comédia, como Os Salafrários e Um Tio Quase Perfeito. O velório ocorrerá no Rio, em cerimônia fechada a familiares. O cineasta tinha um projeto futuro, e pretendia dirigir "Rabo de Foguete", filme baseado no livro de Ferreira Gullar.
Paulo Thiago nasceu em Minas Gerais, no município de Aimorés, mas mudou-se ainda criança para o Rio de Janeiro, onde fez faculdade de Economia. O interesse pelo cinema veio durante o período em que cursou o ensino superior. Em sua carreira, dirigiu outros filmes, como Orquestra dos Meninos (2008).
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