Em julho de 2020, foi com o uso da internet a pleno vapor, cuidados intensos com a saúde e muito rigor sob a coordenação de uma equipe de cinema bem reduzida, que o diretor Fabrício Bittar e os atores Victor Lamoglia e Esdras Saturnino, entre outros, gravaram o longa Como hackear seu chefe, estreia de hoje nas plataformas digitais (Claro Vídeo; Now; iTunes, Apple TV; Vivo Play; Google Play; Sky Play e YouTube Filmes). No filme, amigos, numa empresa corporativa sob a responsabilidade de um proprietário sem noção, Victor (Lamoglia) e João (Saturnino), terão que vencer desafios para conservar o emprego, depois do envio de um e-mail muito equivocado.
Confira a entrevista
"Gravamos tudo numa casa e, em cada ambiente dela, foi montado um cenário de cada personagem", explica Bittar. As incertezas e medo caracterizaram parte da filmagem, como conta Esdras, intérprete do melhor amigo de Victor, o personagem destacado para interromper a abertura do bombástico e-mail: "Dizíamos: 'caramba, como é que a gente vai trabalhar no meio da pandemia? Como, separados em cena, vamos sentir o que o outro ator pede, poder somar à interpretação e responder alguma coisa, num tempo real, a distância?'".
Executando todos cuidados da melhor forma, Esdras conta que tem driblado o medo da pandemia, mesmo caso de Victor. "Minhas saídas estão bem restritas; otimizo tudo, a cada saída. Saio o mínimo possível, e me cuido ao máximo. Não parei de lavar constantemente as roupas e nem me distanciei do álcool, que levo para cima e para baixo", pontua Victor Lamoglia.
Descartar estresse do cotidiano e relaxar é a proposta com o filme Como hackear seu chefe. "O humor é necessário. Imagina uma vida sem comédia, sem dar risada; meu Deus! Não consigo nem imaginar. A comédia é exatamente o que salva, o que faz a gente ter percepções maiores da vida. Comédia coloca uma lente de aumento na vida de uma forma divertida para a gente não se levar tão a sério", observa Fabrício Bittar, responsável por filmes ao estilo de Como se tornar o pior aluno da escola e Exterminadores do além contra a loira do banheiro.
Parte da fragilidade com pandemia pode ser contornada, pelo que analisa Victor Lamoglia, com as risadas do cotidiano: "todo mundo tem passado por momento difícil e, juntas, as pessoas começaram a pensar na comédia como um escape, um alívio. Assumir que, quase como remédio, a graça vai nos aliviar. Foi o movimento coletivo: você viu todo mundo querendo buscar esse alívio junto. Rir é muito mais importante do que o cargo que a gente dava para isso antes".
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