O cantor, guitarrista e compositor brasiliense Carlos Pinduca vai lançar seu mais novo álbum, intitulado Queria ser Lô Borges (mas sou só lo-fi). O disco faz parte do projeto RoliMan e o EP está disponível em todas as plataformas digitais.
O nome RoliMan veio da junção do famoso carrinho de madeira usado pelas crianças com a palavra em inglês, “man”. O nome reflete a ideia rústica por trás do projeto que foi gravado e produzido por Carlos. Munido apenas de um baixo, violão, teclados e uma bateria eletrônica, o cantor usou a ferramenta Pro-Tools para fazer todas as gravações.
Do esforço nasceram cinco músicas: Feng shui, Cabo de guerra, Fuga das palavras, Pra cego ver e Gritar. O nome do EP, Queria ser Lô Borges (mas sou só lo-fi), faz referência ao compositor mineiro Lô Borges, que teve grande influência no trabalho de Carlos. Além disso, o nome brinca com o termo lo-fidelity, que significa músicas que não foram gravadas em alta qualidade, hi-fidelity. O low-fi também foi um estilo adotado por algumas bandas nos anos 1990 que, para compensar a falta de dinheiro para alugar um estúdio, apostavam em composições marcantes e ousadas.
Carlos Pinduca atua na cena independente de Brasília há mais de 30 anos e participou de vários grupos importantes da cidade, como a banda Anticorpos Corrosivos; o grupo Maskavo Roots, no qual lançou o disco Maskavo roots; Prot(o) e com o qual lançou mais dois álbuns; e o grupo Brasil Cibernético.
Apesar de nunca ter parado de compor, Queria ser Lô Borges (mas sou só lo-fi), é o primeiro EP que Carlos lança em 15 anos. Todas as músicas e o processo de gravação estão disponíveis no canal oficial do artista no YouTube.