Para celebrar o Dia Internacional de Luta Contra a LGBTfobia, nesta segunda-feira (17/5), o economista e ex-BBB, Gilberto Nogueira (mais conhecido como Gil do Vigor), foi o convidado do programa Papo de segunda, da GNT. Ao lado de Fábio Porchat, Chico Bosco, João Vicente de Castro e Emicida, Gil falou sobre a importância de estar no reality e o ataque homofóbico que sofreu por um dirigente do clube de futebol.
Sobre a participação no Big Brother Brasil 21, Gil deixou claro o que levou de melhor: a representação. “A gente grita. Grita. Grita. Parece que ninguém ouve. Isso era o que eu queria falar dentro do Big Brother. É o que eu falo agora e vou falar pra sempre. Precisamos dar voz pra todos os Gils que vivem no anonimato. Que sofrem, que apanham, que lutam, que gritam muito, gritam muito alto, mas não tem pessoas para ouvir", desabafou.
Sobre o ataque homofóbico que sofreu por um dirigente do clube de futebol Sport Club do Recife, Gil deixou claro que a ajuda e o apoio público foi uma forma de lidar com o problema: “Meu medo era justamente esse. Quando veio esse ataque, me doeu. Fiquei indignado, mas pensei: 'gente, era uma pessoa'. E tenho pena de atitudes assim. Que bom que eu fui abraçado pela torcida, pelos jogadores, por todo mundo”.
O economista ainda completou sobre a importância da representatividade: “Essa data de hoje é muito importante. Isso trouxe uma pauta muito importante, uma visibilidade. Gente, pelo amor de Deus. 2021. Chega. Então saber que de alguma forma, mesmo sofrendo, eu consegui trazer esse debate para as pessoas. Tá tudo certo".