Música

'Reprise': Moby faz releitura dos clássicos da carreira em novo álbum

Além de contar com novas parcerias, com 14 faixas e arranjos da Orquestra de Arte de Budapeste. Além deste lançamento, o cantor divulga o documentário Moby Doc, com entrevistas com David Lynch e David Bowie

Correio Braziliense
postado em 31/05/2021 18:25 / atualizado em 31/05/2021 18:27
 (crédito: Universal Music/Divulgação)
(crédito: Universal Music/Divulgação)

Pioneiro da música eletrônica, o cantor estadunidense Moby acaba de lançar o álbum Reprise e o documentário Moby doc. O primeiro trabalho é um retorno a grandes momentos musicais da carreira do músico, por meio de 14 faixas reimaginadas. Já o segundo é um documentário dirigido e editado por Rob Bralver, que poderá ser visto nos cinemas dos Estados Unidos e em plataformas digitais. 

Reprise

Acompanhado da Budapest Art Orchestra (Orquestra de Arte de Budapeste), Moby repaginou alguns de seus singles mais conhecidos com novos arranjos para instrumentos acústicos e para orquestra. Para o projeto, ele convidou nomes importantes da música incluindo Alice Skye; Amythyst Kiah; Apollo Jane; Darlingside; Deitrick Haddon; Gregory Porter; Jim James; Kris Kristofferson; Luna Li; Mark Lanegan; Mindy Jones; Nataly Dawn; Skylar Gray; e Víkingur Ólafsson.

Ainda em março, o artista compartilhou a primeira faixa do álbum, Porcelain, que conta com a colaboração de Jim James, do grupo My Morning Jacket. O artista também disponibilizou outras três canções do compilado: The lonely night, com Mark Lanegan e Kris Kristofferson; Natural blues, com Gregory Porter e Amythyst Kiah; e God moving over the face of the water, ao lado de Vikingur Ólafsson.

Reprise inclui as mais importantes músicas de Moby, entre elas sua primeira faixa dance, Go; Extreme ways, famosa pela série de filmes Bourne; e Why does my heart feel so bad?. Após três décadas de carreira, o disco é também uma reflexão sobre como a arte pode se adaptar ao longo do tempo a diferentes ambientes e contextos. "Sinto muito se isso soa óbvio, mas, para mim, o principal propósito da música é comunicar emoção, compartilhar algum aspecto da condição humana com quem está ouvindo. Por que ter uma orquestra? Anseio pela simplicidade e vulnerabilidade que você pode alcançar com a música acústica ou clássica”, explica o artista, por meio de nota de divulgação.

Segundo o material de divulgação, as sementes deste novo trabalho foram plantadas quando Moby recebeu um convite para participar da primeira colaboração clássica: um concerto ao vivo de sua música no Walt Disney Concert Hall com o amigo, Gustavo Dudamel, e a Orquestra Filarmônica de Los Angeles, em 2018.

Moby doc

Já Moby doc é um documentário biográfico, de estética surreal, narrado por Moby enquanto ele reflete sobre a turbulenta vida pessoal e da música icônica produzida por ele, “da época em que fazia parte de bandas de punk underground até se tornar um artista solo no topo das paradas”, e de “um viciado em drogas problemático a um ativista vegano”. O documentário contém entrevistas com David Lynch e David Bowie, bem como imagens filmadas em shows, usando uma combinação de encenações, entrevistas e imagens de arquivo. A produção pode ser assistida no Brasil por meio das plataformas Amazon Prime Video, iTunes, Google Play, FandangoNOW e Vudu.

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