Após quatro anos diífceis, com poucos recursos e tamanho reduzido, a Festa Literária de Pirenópolis (Flipiri) volta a contar com patrocínio da Petrobras. O evento está entre os oito destinados à literatura e contemplados entre os projetos Petrobras Cultural para Crianças - Feiras e Ações Literárias. Além da festa goiana, ganharam patrocínio também a Flipinha (Paraty), a parte infantil Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, Fliminha, da Serra da Mantiqueira, a parte infantil da Feira do Livro de Porto Alegre, a Flimor, de Morretes (PR), o Festival Internacional de linguagens, do Rio, e Bienalzinha de Pernambuco. A verba inicialmente prevista pela estatal era de R$ 2 milhões, mas acabou aumentada para R$ 3 milhões. Foram sete projetos foram contemplados na modalidade híbrida (virtual e on-line) e um inteiramente virtual.
A Petrobras chegou a financiar cinco edições da Flipiri, mas cancelou o patrocínio nas últimas. “Nos últimos anos a gente teve aquelas crises com patrocínios, então andamos fazendo umas Flipiris pequenas, mas nunca deixamos de fazer. A parte da itinerância, por exemplo, sempre mantivemos. Mas este ano, a gente fez uma proposta mais ousada”, conta Íris Borges, uma das organizadoras da festa. Segundo ela, a prefeitura da cidade goiana fez uma pesquisa e concluiu que a Flipiri é o evento que mais prestígio empresta à região. “Fizemos um projeto com pedido de patrocínio para eventos com crianças de 0 a 5 anos e fomos contemplados”, conta Íris. O pedido foi de R$ 200 mil, mas ainda haverá uma reunião com os patrocinadores para fechar o valor.
Este ano, a 11ª Flipiri está programada para ocorrer entre os dias 24 e 28 de setembro. O programa de itinerância, que promove encontro entre autores e estudantes, será durante a festa e não antes, como nos anos anteriores. Com o tema E o mundo não acabou, o evento vai refletir sobre os tempos de pandemia e o papel da literatura. Os convites estão sendo enviados nesta sexta-feira (14/5) a autores como Lázaro Ramos, Conceição Evaristo, Emicida e Ailton Krenak.
Segundo Íris Borges, os organizadores estão idealizando vários formatos para se preparar caso as condições sanitárias impostas pela pandemia piorem ou melhorem. Se melhorarem, a festa será híbrida, com uma parte presencial e outra on-line. Caso piorem, será inteiramente virtual. “De qualquer forma, acontecerá”, avisa Íris. A edição de 2020 foi cancelada por causa do avanço da pandemia e a última a ser realizada, em 2029, homenageou o escritor Ignácio de Loyola Brandão.
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