Estendo minhas mãos.
Já não encontro mais as tuas.
Minha alma, nua,
perambula por entre lágrimas,
em olhos já vazios de saudade.
Alargo meu coração rumo ao teu.
Só me resta o amargo
de tudo o que não vivemos.
Esgarço asas até teu luar.
Minha noite é infinita de dor.
Rodrigo Craveiro