Cultura

Ancine reitera que mudanças de instalações são medidas de economia

Em nota, a agência afirmou que mudanças do escritório de Brasília e desocupação de um dos andares da sede no Rio de Janeiro promoveu economia de R$ 8,9 milhões para o órgão que vem sofrendo diversas restrições de atuação e orçamentária. A agência não confirmou possibilidade de mudança da sede da diretoria, que se mantém no Rio de Janeiro

Correio Braziliense
postado em 07/04/2021 19:30
 (crédito: Ancine/ Reprodução)
(crédito: Ancine/ Reprodução)

Agência em crise desde o início das restrições apresentadas pelo governo Bolsonaro, a Ancine tem desenvolvido alternativas para manutenção das atividades. Entre as medidas adotadas no último ano, está a de eficiência orçamentária e redução de custos a partir de revisões de contratos administrativos, incluindo os de aluguéis de espaços físicos.

Em posicionamento elucidativo, em detrimento às especulações veiculadas recentemente, a Agência Nacional do Cinema afirmou que entre os contratos revisados, está o de aluguel do escritório de Brasília, que passa a funcionar em espaço cedido pela Anatel, sem qualquer afirmação de que haja possibilidade de fusão entre as duas agências. “Com essas e outras medidas, a Ancine conseguiu promover uma economia de R$ 8,9 milhões sobre despesas discricionárias relativas à gestão de 2020”, esclarece a assessoria da Ancine, em nota enviada ao Correio.

Já a desocupação de um dos andares do prédio que abriga a sede no Rio de Janeiro se trata também, segundo a agência, de um encerramento do contrato com esse andar. “Trata-se de um novo paradigma de ocupação de espaço físico, tendo em conta a economia administrativa e o regime de trabalho remoto com metas, aprovado pelo Ministério da Economia”, concluiu a agência, na nota.

Precedentes

Ainda em 2019, o presidente Bolsonaro declarou a intenção de fazer a transferência da sede do órgão para Brasília, no intuito de transformá-lo em uma secretaria subordinada ao governo federal, que teria maior controle para aprovar ou não as produções. Ainda falou-se em privatização ou extinção da agência reguladora.

Em agosto do ano passado, o secretário especial de cultura Mário Frias e o presidente interino da Ancine, Alex Braga, se reuniram para tratar da pauta. A ata da reunião trazia o título ‘Mudança Ancine para Brasília’ e gerou repercussão mais uma vez sobre a suposta transferência de sede do Rio de Janeiro para Brasília. À época, representantes da agência já haviam negado a transferência da diretoria, e reiteraram que se tratava apenas de um escritório de Brasília.

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