Durante o próximo biênio, Elizabeth Fernandes e Iara Alves comandarão o Conselho de Cultura do Distrito Federal (CCDF). A escolha da presidente e da vice-presidente foi feita durante a eleição realizada na noite da última terça-feira (16/3).
Assumindo a presidência, Elizabeth possui uma longa trajetória como jornalista e produtora artística. “Somos, Iara Alves e eu, duas mulheres à frente desse importante foro. Com trajetórias diferentes, mas que, com certeza, sempre enfrentamos e enfrentaremos a cobrança exponencial dirigida às mulheres por uma sociedade machista e preconceituosa”, observa a presidente em declaração feita ao site do GDF.
“Trago também a experiência na Assessoria de Relações Institucionais do gabinete da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, que me trouxe uma visão mais ampla da questão cultural e dos desafios da gestão”, completa.
Já a vice-presidente Iara Alves, escolhida pela sociedade civil, é defensora dos direitos humanos e advogada. “Quero colocar toda minha força e energia para que a construção coletiva avance e que a gente consiga suavizar a dor e as dificuldades que a cadeia cultural está passando”, afirma em nota disponibilizada pelo site do governo.
O papel do CCDF é ouvir a comunidade cultural do Distrito Federal, que tem demandas específicas para as Regiões Administrativas. Juntas, Elizabeth e Iara conduzirão discussões centrais para a cultura, relacionando-as ao momento atual de pandemia e de isolamento social, que têm afetado diretamente a área cultural.
“Considero que o mais importante desafio é fortalecer o Conselho de Cultura do DF, que é a instância de participação social do Sistema de Arte e Cultura do DF (SAC), ampliando o trabalho em toda sua esfera de competência, que inclui propor políticas, programas e diretrizes para o DF, além de avaliar as políticas públicas em execução”, pontua Elizabeth.
No meio cultural, Beth, como é conhecida, é uma poeta renomada e finalista do Prêmio Jabuti, a mais tradicional premiação literária do Brasil. “Acho que sempre fui poeta, porque escrevo desde menina. Claro que o tempo e a vida apuram a percepção, a escrita flui e acaba pedindo para sair”, compartilha.