ARTES VISUAIS

'Empoderamento feminino': mostra virtual em 3D fica em cartaz no mês da mulher

Em uma galeria virtual em 3D, nos site da exposiçao, é possível navegar pelas obras de 27 artistas brasileiros e europeus

A Up Time Art Gallery promove, durante o mês da mulher, a exposição virtual em 3D Empoderamento feminino, que reúne 27 artistas plásticos brasileiros e europeus dos sexos feminino e masculino.

Em comum, as obras trazem um olhar sobre a figura feminina, que protagoniza as artes em exibição. Os trabalhos são abordados em diferentes linguagens dentro das artes visuais, como pintura, escultura e fotografia.

A exposição fica em cartaz até 29 de março, e pode ser acessada gratuitamente pelo site. Lá, o visitante pode passear por uma galeria virtual em 3D, onde os trabalhos estão expostos. A navegação é bastante intuitiva.

A seguir, conheça um pouco do trabalho de cinco dos artistas de destaque da mostra:

Adélia Clavien

Versatilidade é o que encontramos em Adélia Clavien, artista visual nascida em Portugal e radicada na Suíça. Aos 18 anos, planejou com sua irmã uma volta ao mundo, que foi interrompida quando conheceu esse país que conquistou o seu coração, e onde mora há mais de 40 anos. Embora desde cedo fosse fascinada pela arte, Adélia tem se dedicado, por muitos anos, à ciência da computação. Para alguém que fala vários idiomas e toca vários instrumentos musicais, seria impossível limitar essa pluralidade. Atualmente, Clavien tem dedicado tempo, devido ao seu lado artístico, à música, dança e fotografia, além, é claro, da pintura, onde passou pelo abstrato e, atualmente, navega pelo figurativo, no que pode ser chamado de Neorrealismo Pop ou Pop Art.

Divulgação -

Juliana Carvalho

Com a vontade de encontrar novas linguagens, a escultora se encantou por texturas e camadas. A partir disso, começou sua relação com a pintura, o que fez ser natural que suas telas tenham, além da mensagem visual, um apelo ao tato. É como a artista realiza o encontro dos dois mundos, criando obras que são quase esculturas em tinta. No trabalho de Juliana Carvalho, é possível fazer um paralelo com a arte psicodélica. Suas fotografias proporcionam uma experiência sensorial de exploração e percepção de aspectos inusitados, dando realce a uma exuberância criativa.

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Luiz Campoy

Luiz Campoy é escultor e engenheiro civil. O seu conhecimento da resistência dos materiais e da mecânica dos fluidos lhe deu desenvoltura para conceber formas e estruturas. Na vida dele, a arte, que chegou como hobby, lhe deu novos elementos de expressão para canalizar o que ele sempre soube captar do cotidiano ao seu redor. Sua criatividade faz com que peças de ferro-velho, jogadas e esquecidas, sejam recriadas, ganhando novos significados e cumprindo o propósito de despertar e intrigar.

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Andrea Mariano

Os desenhos realistas de Andrea Mariano capturam o olhar, de modo a deixar o observador em dúvida sobre se o que vê é foto ou desenho. Em seus retratos, com uma técnica bem desenvolvida, ela consegue transmitir as emoções e os sentimentos do retratado, sem alterar a naturalidade da imagem. Autodidata, a artista nasceu na Paraíba, estado no Nordeste do Brasil. Com cinco anos, já reproduzia e ampliava imagens de gibis. O amor pela arte levou ao profissionalismo e as redes sociais facilitaram a divulgação. Suas pinturas em tela já foram apresentadas em exposições em seu estado natal, e seus desenhos realistas, em papel, lápis de cor, grafite e em tela, ganharam projeção internacional.

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Philippe Seigle

Philippe Seigle é um globetrotter das artes. O francês, viajou a vida toda com o pai, que era diplomata na França e, depois, por intermédio da hotelaria e da arte, suas duas profissões. Cidadão do mundo, hoje residente de Málaga, na Espanha, já morou em mais de 20 países e visitou mais de 70, apresentando sua obra e incorporando a seu imaginário elementos das mais variadas culturas. Essas influências resultam em um estilo que se caracteriza pelo exotismo e por cores vibrantes. Um estilo inconfundível, em um jogo de equilíbrio entre o figurativo e o abstrato. Philippe também já morou no Brasil e foi nomeado Embaixador do Turismo no Rio de Janeiro, pelo seu destaque no trabalho de valorização da cultura e seu amor pelo país tropical, que é uma das maiores inspirações para seus quadros.

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