Na manhã desta quarta-feira (3/3), o tão esperado café da manhã no Mais você, com a apresentadora Ana Maria Braga, contou com a participação de Lumena, eliminada nesta terça-feira (2/3) do Big Brother Brasil (BBB21), com 61,31% dos votos. A ex-participante contou a Ana Maria sobre as polêmicas e sobre a experiência que teve dentro da casa do reality.
"Me perdi no meu propósito por conta de escolhas que fiz lá dentro. Fiz alianças com pessoas, com escolhas que me organizavam e me desorganizavam. Minha estratégia foi ficando em segundo plano em prol de outras escolhas que não eram tão saudáveis. Fui fazer meu corre, gastar minha onda e priorizei outras coisas. O 'big dos bigs' era o 'big' e malandramente me perdi. Priorizei o que me desestruturou", contou a psicóloga.
A apresentadora brincou sobre o vocabulário usado pela psicóloga, que respondeu apenas que era devido à vida acadêmica: "O vocabulário vem de manter o currículo Lattes organizado. Lá dentro o corre é outro", contou rindo.
Polêmicas
Questionada sobre Karol Conká, eliminada com recorde de votos, ela afirma que já a admirava, mas que acabou se perdendo um pouco lá dentro com a convivência: "Tive que competir com artistas que admiravam aqui fora. Karol era uma delas. Foi um pouco complexo para mim: criticar quando deveria, passar a mão na cabeça quando não deveria. Teve erros explícitos que reverberaram na eliminação dela, descobri ontem. Não tenho o que questionar".
Já sobre Lucas Penteado, Lumena afirma que nunca quis eliminar o ator do jogo e que, após as situações envolvendo ele, ela precisou se colocar como prioridade no jogo, o que acabou fazendo que ela o deixasse de lado: "Me doei muito para o Lucas no primeiro momento, teve uma identificação religiosa. Ao me doar tanto a Lucas, estava me anulando em prol da jornada dele, [foi quando] acionei meu dedo na cara. Precisava me defender".
Ana Maria mostrou à ex-sister a cena da reação que ela teve quando os homens da casa se maquiaram. Ela reforçou que viu aquilo como violência: "Na minha história de vida, precisei lapidar várias coisas e nominar o que seria. As pessoas brincavam sobre minha cor e cabelo e, com o tempo, fui entender que as brincadeiras poderiam ter outros nomes. Aquele momento me acionou, veio como um toque. Aquela brincadeira poderia vir com outros nomes, como uma violência simbólica".