Cultura popular

Projeto Artes Cênicas e Decolonialidade realiza segunda edição no mês de abril

A ação desenvolvida pelo professor Érico José, do Departamento de Artes Cênicas (CEN) da UnB trará palestras on-line sobre práticas culturais brasileiras e o diálogo com as artes performáticas

Correio Braziliense
postado em 19/03/2021 16:58
 (crédito: Arquivo Pessoal)
(crédito: Arquivo Pessoal)

O projeto Artes Cênicas e Decolonialidade, desenvolvido pelo professor Érico José, do Departamento de Artes Cênicas (CEN) da UnB realiza a 2ª edição do trabalho a partir de 6 de abril, sempre às terças-feiras, às 19h, com transmissão pelo canal do YouTube Cometa Cenas. A primeira palestra, realizada na terça (6) fala sobre a tradição do Boi do Seu Teodoro, de Sobradinho-DF. 

O projeto busca ampliar o conhecimento e a experiência estética de estudantes dos cursos de artes da UnB, e do público em geral, interessados nas práticas culturais brasileiras. A ação está vinculada à disciplina da graduação TEAC 2 - Artes Cênicas e Decolonialidade. O ciclo de palestras Artes Cênicas e Decolonialidade também tem o intuito de refletir sobre a noção de decolonialidade, localizando-a no contexto das artes cênicas brasileiras. A 2ª edição propõe o diálogo em forma de palestras virtuais com mestres e fazedores das culturas brasileiras, diferentemente da 1ª edição em que participaram apenas acadêmicos.

Programação

Terça-feira (6/4)

Às 19h. Boi de Seu Teodoro - Patrimônio Cultural Imaterial do DF. Com Guará Freire. A tradição do Boi de Seu Teodoro vem desde a infância em São Vicente de Férrer, no Maranhão, lugar onde Guará nasceu. Já a brincadeira do Boi foi criada pelo Mestre Teodoro Freire em 1963, na cidade de Sobradinho-DF. Hoje o legado do Boi de Seu Teodoro recebe o Título de Patrimônio Cultural Imaterial do DF. A tradição se mantém firme, apesar do momento delicado da pandemia da covid-19.

Terça-feira (13/4)

Às 19h. Guerreiro Santa Madalena: brincadeira e vivência dentro da cultura. Com Mestra Yara e Reis Maria Fabrisleny. A Mestra Yara e a Reis Maria Fabrisleny fazem parte do Guerreiro Santa Madalena, da cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará, criado em 2006. O Guerreiro é composto apenas por mulheres, tendo aproximadamente 28 integrantes (mestra, contramestra, reis e figural), com idade entre seis e 40 anos. O grupo já se apresentou em vários eventos como, por exemplo, Ciclo de Reis, Terreiradas, Mostra Sesc Cariri de Cultura, entre outros.

Terça-feira (20/4)

Às 19h. Possibilidades femininas na brincadeira do Cavalo Marinho. Com Andala Quituche e Amazonas Silva. As integrantes do Cavalo Marinho Boi Pintado de Aliança, de Pernambuco, discutem o fato de que, por décadas, foi negado à mulher a participação em muitos brinquedos da cultura popular, a exemplo do Cavalo Marinho. Mas hoje, qual o papel da mulher nessa tradição?

Terça-feira (27/4)

Às 19h. Boi bumbá de Parintins - um auto olhar sobre fazeres e saberes na construção do Boi Caprichoso. Com Ericky Nakanome. Ericky da Silva Nakanome é artista-torcedor da comunidade Caprichoso em Parintins e acompanha desde a infância os moldes de construção da festa do boi bumbá, tramada pelos artistas, artesãos e brincantes que carregam em si a amálgama de saberes, tecnologias e ferramentas que durante os anos teceram o imaginário artístico do povo de Parintins.

Serviço
Palestras Virtuais Artes Cênicas e Decolonialidade – 2ª edição
Por transmissão no canal do YouTube Cometa Cenas. De 6 a 27 de abril, sempre às terças-feiras, às 19h. Gratuito. Livre.

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