O legado de Lélia Gonzalez é o título do debate que ocorre nesta sexta-feira (12/3), acerca da trajetória da antropóloga e ativista mineira. A historiadora Melina de Lima, e a artesã e yalorixá, Eliane de Almeida - respectivamente neta e sobrinha de Lélia - se juntam a Amanda Motta Castro, professora da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), para a conversa on-line, com transmissão ao vivo, às 19h, na página do Facebook do Grupo de Estudo e Pesquisa Interdisciplinar Lélia Gonzalez.
Dedicada a estudos acadêmicos feministas, antirracistas, anti patriarcais, antiLGBTfóbicos, anti elitistas e antidiscriminatórios, a iniciativa convida Melina e Eliane para que compartilhem conteúdos sobre a vida e obra da intelectual negra, reunidos por meio do projeto Lélia Gonzalez Vive, em parceria com a ONG Nossa Causa.
Entre outros conteúdos, são publicadas nas redes sociais do projeto, entrevistas, palestras e aulas da historiadora, indicações de obras produzidas por Lélia e também trabalhos realizados sobre ela. Também há depoimentos de familiares, de pesquisadores e de outras personalidades que a têm como referência. Além de Angela Davis, a lista de intelectuais impactadas pela obra da ativista inclui as filósofas Sueli Carneiro e Djamila Ribeiro e a escritora Joice Berth.
Legado
Lélia Gonzalez (1935-1994) é precursora do que hoje se chama de interseccionalidade nos debates sobre raça e gênero. Ela foi historiadora, filósofa, antropóloga, professora, uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado (MNU) e do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN), além de e integrante do primeiro Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. Lélia também participou dos debates para elaboração da Constituição de 1988.
Serviço
O legado de Lélia Gonzalez
Por transmissão on-line pelo Facebook. Em 12 de março, às 19h. Gratuito. Mais informações pelas redes sociais e site Nossa Causa - Instagram, Twitter e Facebook; e perfil Lélia Gonzalez Oficial.
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