Reformulado, 71º Festival de Berlim alinhou duas datas para transcorrer: de 1º a 5 de março, será online, reservado para o mercado, mas com apontamento dos vencedores; numa segunda etapa, entre os dias 9 e 20 de junho, o público terá acesso aos festejos do cinema, com a exibição dos longas-metragens concorrentes.
A participação brasileira se restringe a dois títulos, ambos fora da competição central. Com A última floresta, o diretor Luiz Bolognesi marca presença no segmento Panorama que, há três anos abrigou outro filme dele: Ex-pajé. Na fita, pesa a denúncia da falta de respaldo que circunda os indígenas brasileiros. Tradição e conflitos caminham lado a lado numa narrativa em torno dos yanomamis.
O outro brasileiro selecionado é Gustavo Pizzi, autor de filmes como Benzinho. Pela primeira vez, Pizzi levou o Brasil para a seleção da Berlinale Series, ambiente em que já esteve, por exemplo, a série Better call Saul. Religião e esferas do poder público habitam a série nacional Os últimos dias de Gilda estrelada por Karine Telles e Julia Stocker.
Para trabalhar como jurados, foram acionadas seis personalidades da sétima arte entre as quais Nadav Lapid, Gianfranco Rosi e o iraninano Mohammad Rasoulof. Vencedor do prêmio de melhor roteiro, há três anos, Alonso Ruizpalacios defenderá o México, com o longa Una película de policías. Outros nomes importantes são o do alemão Daniel Brühl, também ator, à frente de Next door; Céline Sciamma, escolhida para representar a França, ao lado de Xavier Beauvois, e o sul-coreano Hong Sang-soo.
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