Aos 49 anos de idade, morreu o músico Fernando Barba, que, há 25 anos, fundou o Babatuques, repleto de integrantes dedicados à arte da percussão corporal. Boca, dedos, assobios, palmas, estalos e roncos são a base do grupo que firmou originalidade com batuques corporais. Nas redes sociais, os amigos músicos destacaram que Fernando Barbosa, o Barba, "cativou corações por todos os lugares do mundo onde passou". Com o grupo, ele gravou cinco CDs e participou de apresentações por 30 países. Em 2017, o artista enfrentou adversidades físicas ocasionadas numa cirurgia de remoção de tumor cerebral.
Fernando Barba implantou propostas de ritmos variados para o Barbatuques, com direito à exploração de samba e rap. Uso de coreografias também estão no legado a ser honrado pelos integrantes do conjunto que traz vitórias como a participação no encerramento das Olimpíadas Rio 2016 e presença na trilha sonora do filme de animação Rio 2.
Um impasse está nas condições de enterro de Fernando Barba, já que, como registrado na internet, os amigos não têm informações de "uma despedida aberta", diante dos protocolos impostos pela Covid-19. No ano passado, Fernando viu lançado livro sobre sua trajetória de vida, com a publicação de A vida começava
lá: uma história de repercussão corporal. A obra foi escrita em parceria com a irmã dele.
Ao "mestre", como descrito Fernando, no texto assinado pelo Núcleo Barbatuques, foi reservado o amor e a gratidão dos amigos que o descreveram como "genial". Há quatro anos, o Barbatuques competiu na categoria instrumental do Prêmio da Música Brasileira. Em Brasília, o grupo foi convocado para o projeto Musicar: Festival de Música Infantil, a cargo do CCBB, e no qual houve proposta de aula-show, com contato direto junto ao público.
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