Quase um mês depois da morte, a família do astro de cinema Mike Henry optou por comunicar do falecimento, ocorrido em 8 de janeiro, no Hospital St. Joseph Medical Center, em que esteve internado, na cidade de Burbank (Califórnia). Nascido em Los Angeles (Califórnia), Mike foi jogador de futebol americano profissional, vinculado a NFL, reconhecida como liga oficial do esporte. Depois de muito lesionado, no dia a dia do esporte, ele sofria de encefalopatia traumática e teve o quadro de saúde piorado, a partir do anúncio de que tinha a doença de Parkinson. A aposentadoria veio junto com o comunicado do estado de saúde, em 1988.
Para além da série de filmes que adaptaram o enredo do Rei da Selva, entre os quais Tarzan e o vale do ouro (1966), Tarzan e o grande rio (1967) e Tarzan e o menino da selva (1968), Mike Henry participou de episódios das famosas séries O homem de seis milhões de dólares, A ilha da fantasia e M.A.S.H.
À frente do filme de Tarzan de 1967, o astro veio ao Rio de Janeiro, cumprir filmagens ao lado de Paulo Gracindo. Curiosamente, o filme fala de uma epidemia que assola o Brasil e traz personagens com ressalvas a médicos e ciência. Outro fator curioso na filmografia brota de No mundo de 2020, clássico filme de 1973 assinado por Richard Fleischer, e no qual o personagem de Charlton Heston é um policial que descobre, num cenário em que comida natural é vista como artigo de luxo, experiências nada saudáveis para uma faminta população de 2022.
Consolidado na galeria de intérpretes de Tarzan, ao lado de Johnny Weissmuller, Lex Barker e Gordon Scott, entre outros, Mike Henry usou do porte físico avantajado e do 1,91 metro de altura, para fazer graça na trilogia protagonizada por Burt Reynolds, e derivada do sucesso de Agarra-me se puderes (1977). Entre outros artistas, o eterno Tarzan contracenou, na carreira, com Richard Pryor, Henry Fonda e John Wayne.
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