Completando quatro anos desde o lançamento do álbum de estreia Quitinete, de 2017, Raquel Reis está retomando a carreira musical. A cantora brasiliense lançou o Sei de cor, projeto de vídeos quinzenais de sessions com músicas que ela gosta muito e ouve em casa. O projeto é inspirado no Colors, proposta iniciada na Alemanha por Philipp Starcke e Felix Glasmeyer, em que músicos são convidados para cantar em estúdios pintados de uma cor só.
“Trazer pessoas que eu conheci para um projeto que ligue minha paixão pelo audiovisual e pela música, isso tudo num formato que seja contínuo é o plano”, diz Raquel Reis, sobre a primeira temporada do Sei de cor. A compositora teve a ideia de gravar covers de músicas que, de alguma forma, a emocionaram, em um estúdio todo pintado de uma cor, no caso da primeira temporada a escolha foi ciano. “Pensei: ‘Por que não fazer um Colors brasiliense?’, algo que pudesse abranger mais artistas, até de fora da cidade depois de um tempo”, acrescenta.
A ideia do nome veio justamente do trocadilho. “Eu quero cantar músicas que eu canto muito em casa, sabe? Tipo músicas que cantarolo no carro, no chuveiro. Daí, me veio a expressão Sei de cor, que é um trocadilho com as cores, mas também fala muito sobre as músicas que eu vou cantar”, conta Raquel.
No primeiro vídeo, postado em 6 de janeiro, a cantora apresentou a ideia e tocou a música Tenho você, de Davi Sabbag. O vídeo teve boa resposta e chegou até o dono da música. “Foi incrível, eu ganhei meu dia”, afirma Raquel. A musicista disse que a intenção é trazer a música de uma outra forma, alcançar o público a partir do sentimento que ela teve ao ouvir a canção. “Abrir estas portas para tocar mais pessoas com a minhas reinterpretações é, também, uma grande motivação do Sei de cor”, comenta a artista. “As músicas que eu estou cantando são músicas que me tocam muito mesmo, me emocionam”, completa.
Versão
Agora, Raquel Reis prepara-se para o lançamento do segundo episódio da temporada, o que ela julga o mais importante, por ser o único com participação especial. A cantora convida o músico, também de Brasília, Junin para, juntos, fazerem uma nova versão de Tá tudo bem, do próprio artista.
A compositora também prepara um EP, que ela promete, será uma virada de chave na carreira. “Estou em um outro lugar, um lugar que me identifico mais como artista. Quero ser essa pessoa que canta músicas R&B com tema romântico no Brasil”, adianta Raquel. “Eu preciso seguir com a minha missão, nessa encarnação, eu vim com o talento da música, eu preciso colocar isso para frente”, encerra a artista.
Sei de cor episódio 2: 'Tá tudo bem', Raquel Reis e Junin
*Estagiário sob a supervisão de José Carlos Vieira