O ator Henri Castelli, que passou por várias cirurgias após uma briga em 29 de dezembro de 2020 causar lesões graves na mandíbula dele, desabafou em entrevista à repórter Renata Ceribelli no Fantástico deste domingo (17/1).
O mocinho de Flor do Caribe se feriu numa briga em Alagoas e ainda está em recuperação tanto dos machucados físicos, como de problemas psicológicos. Segundo a matéria, Henri chora a cada vez que fala da agressão.
"Foram cinco segundos, foi tudo muito rápido. Eu estou fazendo terapia para tentar me acalmar. Quando encosto no travesseiro, parece que estou tomando soco", conta o ator. Segundo a médica que tratou de Henri, há risco de o ator ficar com sequelas na fala e no rosto.
"Tem risco de ter sequelas. Tenta imaginar acordar, olhar no espelho e ver sua boca torta. Quero voltar a trabalhar e que meu rosto volte a ficar normal. Eu sustento a minha família com isso (a imagem): meus filhos e minha mãe", disse, chorando.
O ator ainda mostrou que ainda tem hematomas no peito. "Eu sou pai de família, pai de dois filhos. Ainda estou com o peito roxo. Só me lembro de levar socos e chutes. Uma pessoa no chão, caída, é motivo para alguém continuar chutando sua cara? Não fiz nada para que essa selvageria acontecesse comigo", afirmou.
Henri contou que não lembra direito do que aconteceu, não sabia nem que estava batendo nele, mas sustenta que não estava bêbado e nem alterado, como defendeu Lucas Dória, advogado que representa os empresários Guilherme Aciolly e Bernardo Malta, os outros envolvidos na briga. "Nunca jamais existiu alguém com intenção de machucar o ator, de agredir o ator por trás. Ele tentou dar um soco e Guilherme, para se defender, revidou. O Henri estava alterado, não sei se ele bebeu", disse Lucas.
Segundo a matéria, duas testemunhas confirmam a versão do advogado. Mas uma outra testemunha afirma que Henri não agrediu nenhum dos homens antes de ser atacado por trás pelos dois acusados. O sistema de segurança da casa de festas não estava instalado no dia da briga.
"Eu não diz nada para que essa selvageria desmedida acontecesse comigo. Em que mundo a gente está vivendo?", questiona Henri ao final da entrevista.