Artista que começou na televisão e migrou para a música, Max Schneider, conhecido como MAX, tem se destacado na cena internacional. Com uma boa recepção pelos fãs do álbum Color vision, lançado em 2020, o músico busca consolidar a carreira solo e deixar para trás duros problemas pelos quais viveu em um passado recente.
Em 2018, devido a um grave problema nas cordas vocais, MAX foi obrigado a fazer uma cirurgia que o deixou sem voz por quatro meses. Pensou que a carreira dele havia chegado ao fim. “Conseguir ter minha voz de volta, foi muito especial, sabe? Existia tanto mistério acerca de como ela ficaria quando voltasse, se eu continuaria com a mesma voz”, mas, após a recuperação, ele se viu novamente capaz de cantar e seguir a carreira. “Saí confiante e poderoso novamente”, acrescenta, em entrevista ao Correio.
Dois anos depois, o cantor tem mais de 15 milhões de ouvintes mensais no Spotify e lançou o novo disco Color vision, uma explosão de cores por meio da música segundo ele próprio destaca. “A meta era que as pessoas sentissem a cor no álbum, o nome veio até no final, porque ficou óbvio o sentimento de que cada música deu um tom diferente para o trabalho como um todo”, explica o artista.
Conexão
“Quando as pessoas escutarem a minha música, eu espero que sintam alegria, otimismo, e sintam que elas possam olhar para si mesmas, nos piores e melhores momentos, e se sintam conectadas com essas canções”, diz o artista. “Meu maior objetivo é trazer cor, paixão e energia para as pessoas por meio da minha música”, afirma o cantor. “Se eu for uma pequena parte da trilha sonora da vida dos meus fãs, já será uma honra”, acrescenta.
Mesmo sem nunca tenha pisado em terras brasileiras, MAX afirma ter uma boa base de fãs no país. “O poder do fã brasileiro é de outro nível, é tanta paixão, fogo e energia. Eu sinto que o amor é tão potente no Brasil, que, quando eu for aí, eu não quero ter expectativas muito altas, mas eu consigo ver que vai ser uma conexão muito especial”, prevê. Ele diz ter feito contato com fãs do país em iniciativas via videochamada e que a energia dele e dos brasileiros que o escutam é muito parecida. “Mal posso esperar para dançar e apresentar as novas músicas para os fãs brasileiros quando pudermos”, finaliza.
*Estagiário sob a supervisão de José Carlos Vieira