Michel Teló ficou mundialmente conhecido pelo hit Ai se eu te pego, em 2011. Em seguida, emplacou trabalhos como Fugidinha e Humilde residência. No entanto, a quarentena foi o pontapé para tirar os planos antigos do papel e apresentar ao público uma nova versão do paranaense. Trata-se de Pra ouvir no fone, novo EP do cantor que chegou às plataformas digitais nesta sexta-feira (4/12).
"As canções trazem um pouco de gratidão, daquela coisa do interior, das sensações. Mistura muito disso e isso é muito diferente do Michel de Ai se eu te pego e tô muito feliz de trazer esse formato", declara Michel Teló em entrevista ao Correio.
O trabalho é regido pelos momentos simples e únicos da vida. Gravado durante a pandemia, o projeto reúne sete faixas, nas quais a música empresta melodia para a mensagem. As canções surgiram do desejo do cantor de falar um pouco das coisas simples da vida e da loucura que todos vivem. Ao mesmo tempo que o álbum perpassa esperança, há um toque de nostalgia: a ideia surgiu há cinco anos, quando ele soube que ia ser pai.
A família e a gratidão pelos momentos juntos é a maior fonte de inspiração do disco. "Eles conhecem essas canções de eu cantar em casa e estão sempre ouvindo. Eles se emocionaram muito no dia que o clipe chegou. Eu fui gravar sozinho, então eles não viram. A Melinda é muito emotiva e ela começou a marejar o olho quando assistiu e o Teodoro quando terminou a música ele veio me abraçar e começou a chorar", lembra o marido de Thais Fersoza.
Pra ouvir no fone ganhou registro audiovisual. O primeiro clipe divulgado foi o da canção O tempo não espera ninguém. No material, aparece Teló em uma montanha, em voz e violão. Gravado em São Luiz do Paraitinga, o curta também é uma vontade antiga. “Toda vez que sobrevoava as montanhas, indo ou voltando de uma turnê ou show, ficava olhando lá embaixo a paisagem e pensava que queria mesmo estar lá, vendo o pôr do sol, respirando aquele ar, vivendo um pouco daquela tranquilidade”, conta Michel.
Assista ao clipe de O tempo não espera ninguém
*Estagiária sob supervisão de Adriana Izel