Premiação

Confira os vencedores do 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

O evento revelou, na tarde desta segunda-feira (21/12), os premiados com o troféu Candango deste ano

Adriana Izel
postado em 21/12/2020 17:13 / atualizado em 21/12/2020 17:15
 (crédito: Secec/YouTube/Reprodução)
(crédito: Secec/YouTube/Reprodução)

O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro divulgou, na tarde desta segunda-feira (21/12) em solenidade transmitida pelo YouTube da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, os premiados com o troféu Candango.

Na 53ª edição, a premiação foi diferente, destacando os melhores filmes das mostras Oficial e Brasília e com apenas mais algumas categorias especiais e honrosas escolhidas a critério das comissões julgadoras. Todos os filmes selecionados para as mostras Oficial e Brasília foram reconhecidos financeiramente, mesmo que não tenham recebido o Candango. Os longas com R$ 30 mil e R$ 15 mil, a depender da mostra; e curtas, com R$ 15 mil e R$ 5 mil, também de acordo com as mostras.

O grande vencedor deste ano foi o longa-metragem Por onde anda Makunaíma?, de Rodrigo Séllos, que conquistou o Candango de Melhor filme da Mostra Oficial, segundo o júri. Na categoria de curtas, o premiado foi República, de Grace Passô. Apesar de terem sido os favoritos da comissão julgadora, entre o público a premiação ficou diferente: Longe do paraíso, de Orlando Sena, foi escolhido o melhor longa-metragem; e Noite de seresta, de Muniz Filho e Sávio Fernandes, o curta-metragem.

Na Mostra Brasília, Candango: Memórias do festival, de Lino Meirelles, se sagrou o vencedor do júri popular e também do oficial entre os longas-metragens. Já entre os curtas, os jurados escolheram O outro lado, de David Murad, enquanto o público optou por premiar Eric, de Leticia Castanheira.

Celebração e homenagens

Secretario de Cultura, Bartolomeu Rodrigues
Secretario de Cultura, Bartolomeu Rodrigues (foto: Secec YouTube/Reprodução)

Durante a cerimônia de anúncio dos vencedores, o secretário Bartolomeu Rodrigues citou que, mesmo diante das dificuldades, o festival conseguiu cumprir a missão e ter mais uma edição histórica realizada. "Encerro esse festival ciente da importância diante de um país em que o debate sobre a cultura nunca foi tão necessário como agora. Fizemos o festival não só para cumprir o calendário de eventos de Brasília. Fizemos porque ele estava destinado a não acontecer. Nós fizemos o festival porque nos disseram que não ia dar certo. Fizemos porque aprendemos com a história do festival que ele precisa resistir. Nós fizemos o festival possível", destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa.

Além dos premiados, a solenidade prestou uma homenagem a três figuras: o fotógrafo Luis Humberto Martins Pereira, o documentarista e curador desta edição Silvio Tendler e a atriz Nicette Bruno, que morreu no último domingo (20/12) após complicações de covid-19.

Premiados do 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Júri Oficial

Mostra Oficial

Longas-metragens

Melhor filme
Por onde anda Makunaíma?, de Rodrigo Séllos

Prêmio especial do júri
Ivan, o terríVel, de Mario Abbade

Prêmio especial de montagem
A luz de Mário Carneiro, de Betse de Paula

Curtas-metragens

Melhor filme
República, de Grace Passô

Prêmio especial do júri
A tradicional família brasileira Katu, de Rodrigo Sena

Melhor direção
A morte branca do feiticeiro negro, de Rodrigo Ribeiro

Melhores atuações
Maya e Rosana Stavis por Pausa para o café, de Tamiris Tertuliano

Melhor fotografia
Gustavo Pessoa por Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho

Melhor roteiro
Pausa para o café, de Tamiris Tertuliano

Melhor direção de arte
Cris Quaresma por Quanto pesa, de Breno Nina

Melhor montagem
Pausa para o café, de Tamiris Tertuliano

Melhor som
Anna Luísa Penna, Emilio Le Roux e Fredshon Araújo por Distopia, de Lilith Curi

Menção honrosa
Elenco de Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho


Júri Popular

Melhor filme - Mostra Oficial
Longa-metragem: Longe do paraíso de Orlando Sena
Curta-metragem: Noite de seresta de Muniz Filho e Sávio Fernandes

Melhor filme - Mostra Brasília
Longa-metragem: Candango: Memórias do festival, de Lino Meirelles
Curta-metragem: Eric, de Leticia Castanheira


Mostra Brasília

Longas-metragens

Melhor filme
Candango: Memórias do festival, de Lino Meirelles

Prêmio especial do júri
Utopia e distopia, de Jorge Bodansky

Curtas-metragens

Melhor filme
O outro lado, de David Murad

Prêmio especial do júri
Rosas do asfalto, de Daiane Cortes

Melhor direção
Eric, de Letícia Castanheira

Melhor direção de arte e edição
William Jungmann e Daniel Sena por Algoritmo, de Thiago Foresti


Prêmios especiais

Prêmio Brasil de Curtas
A morte branca do feiticeiro negro, de Rodrigo Ribeiro

Prêmio Cosme Alves Neto da Anistia Internacional
A tradicional família brasileira, de Rodrigo Sena

Prêmio da Crítica da Abracine
Curta-metragem: República, de Grace Passô
Longa-metragem: Entre nós talvez estejam multidões, de Pedro Maia de Brito e Aiano Bemfica

Prêmio Marco Antônio Guimarães
Candango: Memórias do festival, de Lino Meirelles

Confira a solenidade de premiação do 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação