O dia 13 de dezembro no Brasil é marcado como o Dia Nacional do Cego, a data é importante para levantar a discussão sobre o que tem sido feito para os deficientes visuais e dar voz à comunidade. Em 2020, a HBO aproveitou o dia para apresentar o HBO IN no Brasil, um aplicativo gratuito com ferramentas de inclusão onde é possível assistir às produções do estúdio filiado a Warner Media.
Baseado em uma tecnologia criada na Universidade Carlos III em Madrid, na Espanha, o HBO IN disponibiliza audiodescrição em português de séries e de filmes. Estão no catálogo do app produções brasileiras como A vida secreta dos casais e O negócio, e sucessos internacionais, como Game of thrones, Perry Mason, Watchmen.
Além das ferramentas para deficientes visuais também fazem parte do aplicativo legendas adaptadas com visualização e zoom ajustados para deficientes auditivos. Para utilizar o aplicativo basta baixá-lo e acessar com login e conta da HBO. Ele pode ser usado de forma individual ou sincronizado em outros dispositivos.
“Para nós da HBO a inclusão é prioridade. Não só deste nicho específico (cegos e surdos), mas de todas as vozes, tendências e comunidades tenham alguma participação e que se vejam refletidas em nossos conteúdos”, afirma Gustavo Grossmann, head de General Entertainment Networks da WarnerMedia Latin America, em entrevista ao Correio.
Na visão de Grossmann e da HBO, a intenção é criar um meio para que o público seja mais abrangente e se sinta abraçado. “É um caminho de mostrar, produzir e, com as tecnologias, dar acesso. Para que possamos conversar com as comunidades, sejam quais forem”, acrescenta.
O ano da HBO e Warner Media
Com a pandemia vários planejamentos e metas foram alteradas no ano de 2020. Com a HBO não foi diferente, mas segundo Gustavo Grossmann o saldo final é positivo. “O público assistiu mais as nossas produções, o que fizemos não foi tão alterado em questões de entrega e o nosso cronograma de estreias não foi majoritariamente afetado. Pudemos cumprir tudo que oferecemos”, avalia o profissional.
“Foi um ano desafiador, mas estamos terminando com muitíssimo otimismo. Com o tempo de resguardo e quarentena, nós pudemos entender um pouco mais o público e as necessidades de entretenimento”, afirma.
*Estagiário sob supervisão de Adriana Izel
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