A 15ª Bienal Naïfs do Brasil começa no sábado (28/11) e ocorre na unidade de Piracicaba, do Sesc São Paulo. Com obras de mais de 125 artistas, o evento tem objetivo de mostrar novos fazeres artísticos. Brasília é representada pelo pintor Antônio Eustáquio, conhecido por obras religiosas e populares. A bienal é gratuita para o público, que deve realizar agendamento prévio no site, a fim de seguir os protocolos de segurança contra covid-19.
O tema da 15ª Bienal Naïfs do Brasil é “Ideias para adiar o fim da arte”, em homenagem ao livro do escritor indígena Ailton Krenak, Ideias para adiar o fim do mundo, de 2019. Neste sentido, foram 212 obras selecionadas, que envolvem pinturas, instalações, desenhos, gravuras, entre outros, para dialogar com áreas do meio ambiente, do sagrado feminino, violências estruturais, coletividade e tudo que permeia a sociedade.
Antônio Eustáquio integra a composição das obras da bienal, a qual teve um trabalho chamado A minha bíblia premiado na edição de 2010. O artista nasceu em Raul Soares, em Minas Gerais, e reside no Distrito Federal. Em Brasília, o pintor tem coleções privadas de arte naif, termo que indica algo natural e ingênuo, em acervos como, por exemplo, da Casa Thomas Jefferson e da Galeria Celso Albano.
A Bienal Naifs ocorre desde o início da década de 1990 e é realizada pelo Sesc São Paulo em Piracicaba. Na edição de 2020, prevista para agosto, mas com data adiada devido à pandemia, a curadoria foi feita pelas artistas Carmela Pereira, Leda Catunda, Raquel Trindade e Sonia Gomes. No processo de seleção, o critério foi de representatividade, para ampliar a diversidade de regiões, questões étnicas-raciais e faixas etárias.
Serviço
15ª Bienal Naïfs do Brasil
Na unidade de Piracicaba, do Sesc São Paulo. A partir de 28 de novembro. Horário deve ser pré-agendado no site, para que os protocolos de segurança contra covid-19 sejam seguidos. Evento para mostrar novos fazeres artísticos. Gratuito e livre para o público.