A banda britânica McFly lançou, nesta sexta-feira (13/11), o primeiro álbum em 10 anos, Young dumb thrills, sexto disco de estúdio composto por 12 faixas. Muito esperado pelos fãs, o CD entrega a atmosfera do pop punk dos músicos ingleses que fizeram sucesso entre os anos 2000 e 2010.
O novo trabalho passa a impressão de que Tom Fletcher, Doug Poynter, Danny Jones e Harry Judd voltaram a ter os mesmos 18 anos que tinham quando começaram a carreira na banda. “É uma mistura, todos os nossos álbuns são bem diversos com combinações de estilos, definitivamente soa como McFly”, pontua Tom Fletcher, vocalista e guitarrista da banda em entrevista ao Correio.
O álbum novo faz referências a trabalhos que marcaram o caminho da banda e em conjunto caminham no sentido de uma tentativa de retorno a um contexto mais popular e radiofônico. O disco tem pontos altos no que diz respeito a energia, mas não é só uma grande festa. Músicas como Sing or sing e Like i can são mais calmas e acústicas, mas ainda assim têm potencial de serem grandes hits pela construção agradável e chiclete que banda deu para faixas.
As músicas podem ser um resgate do que fez o McFly se tornar o que é, mas não somente isso. Os músicos estão mais velhos, mais maduros e têm outras referências. Este novo pensamento abriu espaço para que eles experimentassem mais. “Tinham dias que só éramos dois membros da banda gravando e trabalhávamos em em sons esquisitos nos sintetizadores”, conta Poynter. “Às vezes o Danny passava o fim de semana todo brincando com sons até encontrarmos o que queríamos”, completa. O resultado desta experimentação pode ser sentido em faixas como Growing up e Young dumb thrills.
As novas faixas colocam um ouvinte em uma sensação sinestésica de um ambiente colorido e diverso, com várias oportunidades de encontrar algo que agrada. “É um álbum muito colorido”, avalia Doug Poynter, baixista da banda. “Pra gente soa como um corpo completo de trabalho, mas cada música teve um tratamento diferente, o que é bastante divertido”, acrescenta o baixista. “A melhor parte foi que no momento que entramos no estúdio, eu não acho que sentimos nenhum tipo de pressão, eu estava muito relaxado e aproveitando muito, acho que por isso nós gostamos tanto (desse álbum)”, comenta Tom. “Antes do hiato, nós sentíamos todas as expectativas e a pressão na gente”, adiciona o guitarrista.
O trabalho também passa uma mensagem nos títulos das faixas, começando com a canção Happiness, que em tradução livre é "Felicidade", e encerrando com Not the end, traduzido para português para "Não é o fim". Young dumb thrills é uma declaração de que o McFly está de volta e de que o grupo está feliz com a escolha de voltar.
Young dumb thrills, primeiro álbum do McFly em 10 anos
*Estagiário sob supervisão de Adriana Izel