Celebridades

Claudia Raia fala sobre Alexandre Frota e as traições durante o casamento

A revelação faz parte do conteúdo da obra 'Sempre Raia um novo dia', livro de memórias que a atriz irá lançar

A atriz Claudia Raia irá lançar o livro de memórias Sempre Raia um novo dia, um volume com 256 páginas de histórias marcantes da vida dela. O livro, que tem a colaboração da jornalista Rosana Hermann, traz também algumas polêmicas, como o período em que esteve casada com Alexandre Frota.

Em entrevista a revista Glamour, Raia cedeu um trecho da obra afirmando ter a consciência limpa sobre o casamento: “Nunca traí Alexandre, nunca fiz nada para destruir meu casamento. Ao contrário, sempre acreditei na nossa união e sonhava em reproduzir o modelo dos meus pais, tanto que fiz questão de um véu gigante e uma festa pomposa, exatamente para imitar o casamento de minha mãe, que tinha parado a cidade de Campinas (SP). Eu queria um casamento feliz, amoroso, com filhos, do tipo ‘até que a morte os separe’“.

Porém, a atriz contou que o ex-marido não havia sido fiel e que a mãe já havia alertado sobre ele e aconselhado que ela não se casasse. “Mas Alexandre era um mulherengo compulsivo, e eu estava cansada de ouvir alertas de amigos e amigas sobre suas traições. Quando minha mãe me parou, na porta de entrada da igreja da Candelária, no dia do meu casamento com ele, e disse ‘não case com esse homem’, ela já devia ter conhecimento disso, pois, como descobri anos mais tarde, ela havia contratado um detetive para saber da vida de Alexandre“.

Apesar de tudo, o pedido de divórcio, feito por Alexandre, foi uma surpresa para atriz que estava apenas com 22 anos e teve que passar por uma frustração, além da sensação de fracasso. Após o divórcio, ela conta que Frota se recusava a sair do apartamento e que depois de meses ela resolveu se vingar e acabar com aquilo.

“Passou-se um mês, passaram-se dois, e ele ali, entrando e saindo como se nada tivesse acontecido. Aquilo me deixava totalmente transtornada. Peguei todas as roupas dele, desci e joguei tudo na lagoa. Não na rua, não no lixo. Joguei na Lagoa Rodrigo de Freitas, mesmo. Na água. Foi meu inconsciente revidando aquele dia na lua de mel no cruzeiro pelo Havaí, quando Alexandre jogou todos os meus chapéus no Oceano Pacífico“.

Mesmo depois de tudo, Raia conta que ainda gostava dele e que a decisão não foi fácil. “Quando ele voltou, não encontrou mais nada. Em seguida, troquei a fechadura da porta. Ele não pôde mais entrar, mas o porteiro não tinha sido avisado e deixou que ele subisse. Ele ficou chorando do lado de fora da porta, e eu chorando do lado de dentro. Foi complicado, eu ainda gostava dele, mas não abri“.