O documentário brasiliense Vidas barradas foi eleito pelo júri popular como o melhor longa-metragem do Festival Guarnicê de Cinema. Fundado em 1977 sob o nome de Jornada Maranhense de Super 8, o festival é promovido pelo departamento de Assuntos Culturais da Universidade Federal do Maranhão. Este ano, o festival ocorreu de forma híbrida, com atividades presenciais e digitais, e votação on-line.
Realizado pela produtora Clara Digital e pela Comissão Internacional de Juristas Independentes, o filme tem roteiro de Daiane Cortes e é dirigido por Cid Faria. Toda a equipe do filme é brasiliense.
Vidas barradas é o segundo filme dirigido por Cid Faria, publicitário e dono da Clara Digital, agência de publicidade que vem se aventurando no ramo cinematográfico, e o primeiro deles a concorrer em festivais. Antes, Cid e a produtora chegaram a rodar o longa-metragem Flor do Cerrado, que não chegou a circular.
A produção aborda o rompimento da barragem de Brumadinho, em 2019, e conta com depoimentos de familiares das vítimas do desastre, uma das maiores tragédias ambientais da história do Brasil.