Com a emoção de músicas interpretadas por Francis Hime, Teresa Cristina e Moska, entre outros, a 19ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro consagrou o cinema brasileiro vindo de Pernambuco, com as premiações dos longas Bacurau (ficção) e Estou me guardando para quando o carnaval chegar (documentário). Além dos dois longas, A vida invisível (de Karim Aïnouz) foi reconhecido, com as premiações de melhor atriz coadjuvante (Fernanda Montenegro), além de destacado pela fotografia, pelo roteiro adaptado, e por figurino e direção de arte.
Bacurau ainda chamou a atenção em muitas categorias, tendo o melhor ator (Silvero Pereira, que venceu, empatado, com Fabrício Boliveira, protagonista de Simonal), melhor direção (Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles), melhor roteiro e montagem. Entre as atrizes, Andréa Beltrão brilhou, vencedora pelo longa Hebe, A estrela do Brasil. Dois filmes internacionais foram contemplados com o troféu Grande Otello: Parasita e A odisseia dos tontos.
Produtos infanto-juvenis como Turma da Mônica, Laços; Tito e os pássaros (uma animação) e Turma da Mônica Jovem (série de tevê) foram premiados, junto com a visibilidade que alcançou série e filme criados com a chancela de Halder Gomes, nome por trás de Cine Holliúdy.
Confira os premiados em cada categoria:
19º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro:
MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO
Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
Estou me guardando para quando o carnaval chegar, de Marcelo Gomes
MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL
Turma da Mônica, Laços, de Daniel Rezende
MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA
Cine Holliúdy, A chibata sideral, de Halder Gomes
MELHOR DIREÇÃO
Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau
MELHOR ATRIZ
Andréa Beltrão, como Hebe Camargo, por Hebe, a estrela do Brasil
MELHOR ATOR
Fabrício Boliveira, como Simonal, por Simonal
Silvero Pereira, como Lunga, por Bacurau
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Fernanda Montenegro, como Eurídice, por A vida invisível
MELHOR ATOR COADJUVANTE
Chico Diaz, como Véi Gois, por Cine Holliúdy
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
Hélène Louvart, por A vida invisível
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Murilo Hauser, Karim Aïnouz e Inés Bortagaray, baseado no livro A vida invisível de Eurídice Gusmão, de Martha Batalha, por A vida invisível
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Rodrigo Martirena, por A vida invisível
MELHOR FIGURINO
Marina Franco, por A vida invisível
MELHOR MAQUIAGEM
Simone Batata, por Hebe, a estrela do Brasil
MELHOR EFEITO VISUAL
Mikaël Tanguy e Thierry Delobel, por Bacurau
MELHOR MONTAGEM FICÇÃO
Eduardo Serrano, por Bacurau
MELHOR MONTAGEM DOCUMENTÁRIO
Karen Harley, por Estou me guardando para quando o carnaval chegar
MELHOR SOM
Marcel Costa, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond, Armando Torres Jr., ABC e Renan Deodato, por Simonal
MELHOR TRILHA SONORA
Wilson Simoninha e Max de Castro, por Simonal
MELHOR LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO
Parasita, de Bong-Joon-ho
MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO
A odisseia dos tontos, de Sebástian Borensztein
MELHOR LONGA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO
Tito e os Pássaros, de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto
MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO
Ressurreição, de Otto Guerra
MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
Viva Alfredinho!, de Roberto Berliner
MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO
Sem asas, de Renata Martins
MELHOR SÉRIE DE ANIMAÇÃO TV PAGA/OTT
Turma da Mônica Jovem, 1ª temporada, de Marcelo de Moura
MELHOR SÉRIE DE DOCUMENTÁRIO TV PAGA/OTT
Quebrando o tabu, 2ª temporada, de Katia Lund e Guilherme Melles
MELHOR SÉRIE DE FICÇÃO TV PAGA/OTT
Sintonia, 1ª temporada, de Kondzilla e Johnny Araújo
MELHOR SÉRIE DE FICÇÃO TV ABERTA
Cine Holliúdy, 1ª temporada, de Halder Gomes e Renata Porto D’ave
MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM
Leonardo Domingues, por Simonal
MELHOR FILME VOTO POPULAR
Eu sou mais eu, de Pedro Amorim.