Cinquenta anos depois do lançamento de McCartney, em 1970, sucedido, conceitualmente, por McCartney II, de 1980, o músico, compositor e ex-beatle Paul McCartney inaugura a década de 2020 com o álbum McCartney III.
O primeiro álbum marcou a estreia solo de Maca após a ruptura dos Beatles, no final dos anos 1960. Todos os instrumentos foram tocados pelo músico, que escreveu todas as canções. Ao longo da década de 1970, Paul gravaria mais um álbum solo e uma extensa discografia com os Wings.
O segundo álbum da trilogia, McCartney II, inaugura a década de 1980 encerrando o ciclo com os Wings, dando início a uma prolífica carreira solo. Com toques eletrônicos, o álbum foi, mais uma vez, escrito, produzido e tocado na íntegra por McCartney.
McCartney III, com meio século de distância do primeiro, inaugura a década de 2020 com outro álbum “escrito, interpretado e produzido por Paul McCartney”. Desta vez por razões peculiares: o isolamento imposto pela pandemia do novo coronavírus. O álbum não estava nos planos do compositor, mas, devido à quarentena, uma série de esboços e novas canções logo tomou a forma de uma coleção eclética de músicas.
Gravado no início do ano em Sussex (Inglaterra), o álbum foi construído a partir de tomadas ao vivo, no estúdio, com Paul nos vocais e guitarra ou piano, sobre a qual ele gravou o baixo, a bateria e os demais instrumentos.
“Eu vivia uma vida de confinamento em minha fazenda com minha família e ia para meu estúdio todos os dias. Eu tive que trabalhar um pouco em algumas músicas de filme e que se transformou na faixa de abertura e então quando acabou pensei: ‘o que eu vou fazer a seguir?’ “Eu tinha algumas coisas em que trabalhei ao longo dos anos, mas às vezes o tempo se esgotava e a música ficava pela metade, então comecei a pensar no que eu tinha. A cada dia, eu começava a gravar com o instrumento no qual escrevi a música e, gradualmente, colocava tudo em camadas. Era muito divertido. Era sobre fazer música para você mesmo ao invés de fazer música como um trabalho. Então, eu só fiz coisas que eu gostava de fazer. Eu não tinha ideia de que isso ia acabar como um álbum”, diz McCartney, em material enviado à imprensa.
O álbum será lançado em 11 de dezembro, nas plataformas digitais e em formato físico. Além de CDs, haverá uma tiragem de três mil LPs vermelhos numerados à mão, e 333 LPs em vinil amarelo com pontos pretos, em vinil reciclado com 33 cópias dos discos McCartney e McCartney II. Por fim, haverá também uma prensagem exclusiva de varejo indie dos Estados Unidos de quatro mil LPs em vinil branco numerados à mão. Os discos serão fabricados pela Third Man Pressing. As cópias podem ser pré-encomendadas neste link, mas algumas das tiragens já estão esgotadas.
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