“Muito estranho começar uma carreira em um momento o qual você não pode se apresentar”, confessa Junin, ao Correio, sobre as limitações do campo musical na pandemia e o novo projeto. O artista brasiliense, baterista da banda Lupa, se expandiu para outros instrumentos, incluindo a voz, e lançou a música Tá tudo bem, na última sexta-feira (16/10). O single compõe o EP Músicas para janela, previsto para 6 de novembro, com outras três faixas.
A necessidade de se expressar, no momento de quarentena, sem a correria cotidiana, foi o motivo para Junin, de 24 anos, iniciar uma carreira solo. “Na Lupa, somos uma verdade composta por cinco pessoas. Mas eu senti que precisava trazer um pouco de mim para o mundo”, compartilha o baterista, que se alonga ao violão, voz e o início do piano.
O músico estreou o projeto individual em 2 de outubro com o lançamento da música Atenção, que se encontra dentro do estilo pop romântico, e busca trazer o próprio posicionamento nas letras autorais. No último single Tá tudo bem, o foco é em responsabilidade afetiva e términos de relacionamento.
Junin opta por seguir uma direção pouco falada dentro das canções sobre relacionamentos, que é o cuidado necessário para um término. Para o artista, até neste momento final tem que existir uma responsabilidade um com o outro, sem que o fim gere a impressão de que nada foi vivido. Por isso, o título e a letra buscam passar a mensagem de que “tá tudo bem”.
“Essa música me trouxe sentimentos tão bons, que eu quero que ela corra o mundo”, comenta Junin, que mostra uma ligação íntima com as composições, que falam sobre vivências com outras pessoas. “Todos os relacionamentos que a gente tem na vida, os que chegam, os que marcam espaço, merecem nossa atenção” complementa.
Sobre a banda Lupa
Era 2013, Múcio Botelho (vocalista e guitarrista), João Pires, conhecido como Junin, (baterista), Victor Cavalcanti (guitarrista), Lucas Moya (baixista) e André Pires (tecladista) resolveram se juntar para formar a banda Lupa. Com uma proposta de rock alternativo, o grupo lançou o primeiro álbum em 2017, chamado Lupercália, que fala sobre sexo sem tabus e outras questões.
Criados em solos brasilienses, a Lupa esteve em festivais conhecidos na capital, como, por exemplo, o Festival Porão do Rock, de 2017 e 2018, e o Festival Moto Week, de 2019. A banda cresce e percorre as cidades do país, nos festivais Bananada, em Goiânia; o Feira Noise, na Bahia; o Buzina Experience, em São Paulo; e também o Rock in Rio, de 2019, no palco Supernova.
*Estagiária sob supervisão de Adriana Izel
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