O cantor sertanejo Luan Santana confirmou, na noite desta segunda-feira (19/10), o fim do noivado com Jade Magalhães. Em um post no Instagram, ele revisitou a relação e afirmou que, apesar de todos os momentos bons, o ex-casal deixou "o destino fazer o trabalho dele".
"Fizemos vários assaltos à geladeira na madrugada pra pegar barra de chocolate pela metade, um litro de coca-cola pela metade, colocar Stranger things e ver ela dormir lá pela metade do episódio. Viajamos o mundo em poltronas lado a lado no avião, assistindo ao mesmo filme, apertando play ao mesmo tempo e reclamando do gosto das comidas com tempero estranho que eles serviam", recordou.
Luan ainda disse que a relação terminou há algumas semanas e que, na ocasião, os dois choraram "tanto que parecia que ia acabar o estoque de lágrimas dos olhos". "Hoje, sentado nesse sofá listrado, olhando a lua pela janela, do outro lado do oceano, vejo que as lágrimas daquele momento eram metade tristeza, metade gratidão recíproca por uma história linda que vivemos. Épica. Agora vejo que os abraços daquela hora não estavam dizendo 'adeus', e sim 'vai ficar tudo bem, ga.' E vai", concluiu o artista, que está no México.
Somando o tempo de namoro e noivado, Luan e Jade estavam juntos há 12 anos. No último dia 10, Luan deu sinais do fim do relacionamento, após Gessica Kayane perguntar sobre Jade durante uma live e o cantor desconversar sobre o assunto.
Mais cedo nesta segunda, um amigo próximo do ex-casal comentou sobre o término dizendo que "já tem pelo menos uns 15 dias que eles decidiram acabar o noivado". "Casamento não vai acontecer mais, não", cravou.
Jade também publicou em seu Instagram mais cedo sobre o fim do relacionamento: "Algumas situações nem sempre são da maneira que gostaríamos que fossem. Não é fácil fechar a porta daquilo que, por anos, acreditei ser minha felicidade".
Leia a íntegra da declaração:
"Conheci a Jade no palco. Ela topou dançar comigo, em um número do meu show. Tinha um jeitinho tímido, olhar de menina e cabelos longos e negros que chegavam na cintura. Vestia uma blusa vermelha e um jeans colado que me causou um formigamento estranho nas mãos. E então, aconteceu algo enquanto dançávamos: senti cheiro de vida no pescoço dela.
Mas não era a época certa para interpretá-lo, afinal, eu era um adolescente começando a viver as maravilhas de uma fama estrondosa e repentina. Meu primeiro pensamento foi: “quero levar ela pro hotel depois do show.” Foi isso que pensei, foi isso que eu falei no ouvido dela. A resposta foi um “não” desses bem grandes - até porque eu tremi o lábio um pouco quando fiz a pergunta, e devo ter passado insegurança pra ela. Ou ela simplesmente me achou parecido com uma lombriga. É, deve ter sido isso. Mas eu tava bem, ela também e a vida seguiu.
Um dia achei a Jade no Orkut. Lembrei daqueles olhos na hora. Começamos a conversar. No orkut consegui o MSN. No MSN consegui o telefone. Aliás sempre foi assim, inclusive depois que começamos a namorar, sempre passo a passo, sempre sem pressa, vivendo nossas fases com paciência.
Fizemos vários assaltos à geladeira na madrugada pra pegar barra de chocolate pela metade, um litro de coca-cola pela metade, colocar 'stranger things' e ver ela dormir lá pela metade do episódio. Viajamos o mundo em poltronas lado a lado no avião, assistindo ao mesmo filme, apertando play ao mesmo tempo e reclamando do gosto das comidas com tempero estranho que eles serviam.
Nunca gostamos muito de vinho, mas a gente tomava mesmo assim, porque parece que todo casal tem que tomar vinho pra ser romântico. Jade gosta mais de gin tônica e eu de campari e uísque, mas tomamos champagne quando ficamos noivos naquele balão em Portugal. Foi uma tarde de estrelas.
Lembro que ficamos bêbados uma vez (ou muitas) em Trancoso, e fizemos amor numa casa na árvore, sentindo a brisa do mar. Foi uma noite de estrelas.
Há algumas semanas atrás terminamos. Choramos tanto que parecia que ia acabar o estoque de lágrimas dos olhos. Nos abraçamos tanto que parecia que ia dar câimbra nos cotovelos, mas no fim, deixamos o destino fazer o trabalho dele.
Hoje, sentado nesse sofá listrado, olhando a lua pela janela, do outro lado do oceano, vejo que as lágrimas daquele momento eram metade tristeza, metade gratidão recíproca por uma história linda que vivemos. Épica. Agora vejo que os abraços daquela hora não estavam dizendo 'adeus', e sim 'vai ficar tudo bem, ga'. E vai."
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